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Posts publicados em 11/2006


Prendas de Natal

Com a época de festas a aproximar-se, manda a tradição que se comprem prendas para os mais chegados. Como sei que a esmagadora maioria dos leitores ainda não se iniciou no moroso, e muitas vezes penoso, processo de perscrutação de mercado (afinal, como bons portugueses, deixamos tudo para a última da hora), pensei que seria um gesto bonito, bem condizente com o espírito solidário da quadra, o de apresentar aqui algumas sugestões interessantes e em conta.

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Então, sr. Moniz?

Ao que parece, uma das coisas boas que a nova Lei da TV determina é que – caso um canal de televisão decida mudar a sua programação – terá obrigatoriamente de avisar o público com 48 horas de antecedência. É uma coisa boa, certo? Se comprassemos bilhetes para um concerto que foi cancelado, também não gostaríamos de descobrir assim que estivessemos à porta da sala de espectáculos, não é? Aparentemente, José Eduardo Moniz – o director da TVi – acha que não.

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Emails em cadeia

Emails em cadeia. Aquele que nunca recebeu um desses emails pirosos que atire a primeira pedra! Estou a falar daquelas mensagens lamechas que são enviadas a supostos “verdadeiros amigos” (embora a grande maioria chegue à minha caixa de correio vindos de pessoas que não conheço de lado algum). Mais curioso ainda é a condição da manutenção desse título. Só seremos “amigos verdadeiros” se respondermos de volta e passarmos a mensagem ao resto do mundo. São coisas a mais para se exigir a alguém, nos dias que correm.

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Água da fonte

Fonte1Aqui do lado esquerdo podem ver a fonte de água que tenho lá no trabalho. Quando me disseram que íamos ter uma fonte, eu ainda pensei numa qualquer coisa mais opulenta, em bronze, com água a jorrar tranquilamente de dentro de cornucópias que ornados querubins segurariam com expressão piedosa. Afinal, apareceram por lá e disseram que esta coisa de plástico é que era a fonte. Enfim…

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O futuro das campanhas políticas

A Federação Nacional de Associações de Feirantes, descontente com o governo (e na impossibilidade de usar a greve como protesto), viu-se na obrigação de utilizar uma forma de luta mais inovadora: ameaçou os políticos de os impedir de entrar nas feiras durante as campanhas eleitorais. Segundo esta notícia do nosso caríssimo Correio da Manhã, o presidente deste organismo chegou mesmo a afirmar, com um certo sarcasmo “Os políticos que vão para os hipermercados fazer campanhas”.

No entanto, Fernando Assunção não estava preparado para que esta pequena graçola fosse, de facto, levada a sério. Mas a verdade é que os responsáveis pelas campanhas eleitorais dos diferentes partidos já se aperceberam do potencial desta ideia, e começaram imediatamente a planear as próximas campanhas.

Sabemos de fonte segura que o PP já entrou em contacto com o Feira Nova para transferir para este hipermercado a sua sede de campanha. Preparam-se para abrir uma banca de beijinhos aos candidatos, anunciar nos altifalantes promessas eleitorais juntamente com as promoções da semana, e imprimir o logo do partido nos sacos de plástico, entre outras acções.

O PSD, por sua vez, recebeu uma proposta muito aliciante do Minipreço, embora o acordo possa não se realizar. Receios de que o tamanho dos supermercados – e a própria palavra Mini – pudesse vir a ser associada à altura diminuta do Secretário Geral do partido, fizeram os organizadores optar assim por uma conhecida grande superfície, cujo nome ainda não nos foi possível apurar.

Chegam-nos também rumores de que o Bloco de Esquerda já assinou um contracto exclusivo com a Fnac, enquanto que o Partido Comunista se prepara já para integrar os seus folhetos de propaganda política na Dica da Semana, distribuída pelos supermercados Lidl.

Quanto ao partido do governo, começaram já os preparativos para o lançamento da Mega-Campanha Inflacção Baixa: Regresso aos Votos é no Continente!

Grandes vultos esquecidos da nossa História – cap. III

Excertos de uma antologia a publicar

Nota prévia: Com a recente iniciativa da RTP que visa eleger os “Grandes Portugueses” pareceu-me apropriado voltar a esta antologia e publicar, aqui e em primeira mão, mais um dos seus capítulos.
Não muito surpreendentemente, o grande português de que nos vamos ocupar não integra a lista elaborada pela RTP… É o que acontece a quem ousa pensar de forma diferente e a quem não hesita em firmar as suas raízes na contra-cultura! Enfim, incompreendido no seu tempo, e incompreendido agora…

III. Dr. Anacleto Manuel Pestana

Numa chuvosa tarde de Fevereiro de 1942, na freguesia de Panóias (perto de Braga), vinha ao mundo Anacleto Manuel Pestana. Numa terra de gente simples, os pais de Anacleto não escapavam à regra

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Sexo e celibato

Para a maior parte das pessoas, a batalha entre a escolha duma vida sexual activa ou uma vida celibatária é um pouco como um policial de Hollywood. Sabe-se de antemão quem é que vai ficar de pé no final. (figurativamente falando no caso do sexo… a não ser que se tenha tomado Viagra ou outro estimulante qualquer…) Afinal, se somos feitos de carne e osso (e tendões e sangue e montes de outras coisas), faz sentido que se aproveitem bem os anos. Ou, pelo menos, enquanto o nosso corpo e o corpo dos outros é capaz de nos dar deliciosos e sumarentos prazeres carnais.

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É um tsunami, vamos jogar pelo seguro!

Hoje foi um dia fértil em noticias bizarras. À hora de almoço, fui surpreendido pela notícia de abertura do telejornal da RTP. Dizia o pivot, com o ar de consternação que se impõe numa situação destas, que “o Japão está a ser atingido por um tsunami!”.
Certo, isso cativa a atenção das pessoas. Um tsunami?! Desgraçados dos japoneses… E que mais? Queremos saber! Com efeito, o jornalista lá continuou a debitar as más notícias para os nipónicos:

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Cheiros letais!

Julgo que ninguém é indiferente às excelentes peças jornalísticas a que o Correio da Manhã nos habituou ao longo dos anos, mesmo apesar daquelas bocas foleiras que dizem que “aquele pasquim só serve é para embrulhar castanhas!”. No entanto, se lermos com atenção esta “notícia” da edição de hoje, reparamos rapidamente que ficou uma questão essencial por responder: porque raio é que não foram também chamados ao local a Brigada de Minas e Armadilhas?! É que há cheiros neste país que são verdadeiramente explosivos!

Ir dentro

Sempre gostei da expressão “ir dentro”. Talvez por estar incompleta e, ao mesmo tempo, cheia de significado social.
Mas não acho que ir dentro seja mau de todo. Não estou a falar de “reabilitação”, obviamente. Isto é suposto ser um site de humor, mas não quero ir tão longe!

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“Che Che”, o documentário de Manoel de Oliveira

Ontem foi terça-feira. Um dia antes de hoje e um depois de antes de ontem. No entanto foi na quinta-feira que, quando cheguei a casa, ansioso por ver o que a nova edição da Visão me reservava, percebi que aquele seria o primeiro dia do resto da minha vida. E, acreditem ou não, não precisei de mais do que trinta segundos para constatar que esta, em nada se comparava às outras que eu lera.

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Os portugueses mais importantes mas que nunca existiram

Allan Lazar, Dan Karlan e Jeremy Salter são três americanos que, um dia, tiveram a genial ideia de organizar uma lista destinada a escolher as 101 personagens que mais influenciaram a História, sem nunca terem existido. A partir desse conceito, tentaram chegar à seguinte conclusão: até que ponto somos influenciados por personagens, lendas e mitos que não passam disso mesmo. Entre algumas dessas personagens figuram nomes incontornáveis como o do rato Mickey; Drácula ou o Monstro de Lockness.A ideia dos três amigos também pode ser o ponto de partida para nós, portugueses, e agora que está na moda eleger o maior de todos os tempos, porque não, elegermos também o maior português “que nunca existiu” de todos os tempos.

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O Verdadeiro Almanaque Borda D’Água

Eu já cá tenho o meu exemplar!!

Vós, ímpios, não haveis ainda comprado o vosso?! Ide sem mais delongas ao comerciante de papelaria de vossa eleição! Lá, podereis adquirir este tradicional repositório de sabedoria popular, “contendo os dados astronómicos, cívicos e religiosos e muitas indicações de interesse real” para o ano que se avizinha.

E se vale bem a pena o euro e quarenta! Trata-se de uma publicação de inegável qualidade que só encontra um tímido rival

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