Religião ao Metro
Todos os dias de manhã, quando vou apanhar o Metro, deparo-me com o mesmo quadro: duas velhinhas Testemunhas de Jeová, ao pé da entrada da estação, tentam chamar a atenção do transeunte, e conquistá-lo com as beatÃficas verdades desta confissão.
Diferentes pessoas terão diferentes sensibilidades quanto a isto. Uns poderão elogiar a devoção religiosa destas senhoras, outros poderão admirar a sua perseverança, alguns ainda poderão julgar que, no fundo, nada move estas idosas senão o sádico desejo de atazanar o espÃrito de quem vai trabalhar.
Pelo que me toca, vejo a questão de forma diferente:
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Anda por aà um movimento a favor da anorexia como estilo de vida. Chama-se Pró-Ana e já é elevado o número de adolescentes simpatizantes da causa, que através da escrita em blogs relatam a sua batalha pela magreza excessiva. Mas o DQD sabe que está a emergir mais um movimento com nome feminino, neste caso o Pró-Zita, de parasita. O seu objecto de luta está anos luz à frente das meninas idiotas e esqueléticas, porque pugna pelo direito irrepreensÃvel que temos de não tomar banho, e mais: fazer do nosso corpo habitáculo para parasitas, fungos e outras porcarias apetecÃveis, isto no entender dos defensores deste movimento libertador do jugo do sabonete e da esponja. 