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Posts publicados em 02/2008


O telefonema e a floresta


– Bom dia, podia ligar-me à Dra. Ana Salazeda, por favor?

– Hmm… isso deve ser engano. Aqui não trabalha ninguém com esse nome.

– Mas não estou a ligar para o gabinete XPTO da Loja do Cidadão?

– Não. Mas isso é um erro comum. Esse gabinete deve ter um número de telefone parecido com o nosso. De vez em quando há gente que liga para nós por causa disso.

– E essa é a melhor sugestão que tem para me dar?!!

– Desculpe? Mas foi você que se enganou a ligar, não foi?

– Pois, mas como me disse que é um erro comum…

– Sim, é um erro comum a ponto de algumas pessoas o cometerem ocasionalmente. Mas não tão comum a ponto de me fazer descobrir qual o número correcto para onde essas pessoas queriam ligar.

E CLICK! Desligou-me o telefone na cara.

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Acredite no esforço

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“Acredite no esforço”. É este o magnífico e inventivo slogan com que somos brindados no final do mais recente anúncio do Banif. Infelizmente, trata-se dum slogan tão pobre e vago que mais útil seria como máxima dum clube de sofredores de prisão de ventre.

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Uma História mal contada

Nota-se, na opinião pública, um avivar do interesse sobre os últimos tempos da Monarquia em Portugal, agora que passam cem anos sobre o regicídio de D. Carlos. Têm-se dedicado ao assunto séries televisivas, conferências e artigos de jornais. Por todo o lado, discutem-se as várias teorias que levaram a este episódio. Fala-se da crise do Ultimato Inglês, fala-se do sentimento republicano emergente em alguns sectores da sociedade, fala-se em conspirações mais ou menos obscuras entre membros da Maçonaria e da Carbonária…

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Uma carta de desamor

Cara Bárbara,

Quando leres esta carta, já eu estarei longe. Peço-te que não me procures. Isso só traria mais dor. A ti e, muito especialmente, a mim.

A verdade é que a nossa relação já estava, há muito, moribunda. Temos de ter a força (e eu sei que tu tens força!) de romper com este jogo de ilusões, e de encarar a situação tal como ela é.

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O nascimento do Tarkl

O Tarkl é uma dança inovadora que nasceu (oficialmente) em Fevereiro de 2008, na Venda do Pinheiro (Portugal).
Embora se consiga imaginar que muita gente pelo mundo fora já tenha dançado o Tarkl, os créditos são atribuídos ao humorista Nuno Markl, dado que foi o primeiro homem que teve a coragem de o dançar em frente a câmaras de televisão, num programa de grandes audiências, em directo, em horário nobre.
É por isso que o nome desta nova forma de expressão musical reflecte – precisamente – a contracção da conhecida dança Tango com o apelido do humorista (Tango + Markl = Tarkl, caso a explicação não tenha sido suficientemente óbvia para alguém…)

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Amor animal

O amor está em alta nas sociedades civilizadas. Não apenas entre homens e mulheres, homens e homens, mulheres e mulheres, ou homens e crianças (curioso como na história da pedofilia nunca ouvimos falar de mulheres com crianças, não é?), mas também entre homens e animais.

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Sinistralidade carnavalesco-rodoviária

Portugal é um país de tradições que as suas gentes não renegam recuperar quando lhes parece apropriado. Pelo que me toca, fico satisfeito ao ver esta reverência à História e aos costumes do nosso povo. Neste fim-de-semana (prolongado, para alguns) de Carnaval, tive a oportunidade de assistir à recuperação daquela que será uma das nossas mais antigas e mais perenes tradições. Refiro-me à bonita tradição de qualquer período festivo que se preze ter que ter um anormal número de acidentes de viação.

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