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Posts publicados em 07/2005


Problemas matrimoniais

Trim… Trim…
.
.
Trim… Trim…

– Estou sim?
РEstou, filho, ̩ a ṃe.
– Olá! Tudo bem por aí?
– Sim, vai-se andando. O teu pai anda outra vez com aquelas fezes com uma cor pastel e…
– Querias dizer alguma coisa importante, mãe? É que eu estou um bocado ocupado…
– Sim, filho, sim. Olha, estive a falar com a Sandra e ela diz-me que

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Parangonas de jornal, parte III

VIOLÊNCIA TERMINA MANIFESTAÇÃO “BODY-PAINTED” DE ORGULHO GAY ANTI-RACISTA PRÓ-ABORTO AMBIENTALMENTE CONSCIENTE NO TERREIRO DO PAÇO.
Ao que parece, o desacato terá começado quando um dos ecologistas questionou o grupo acerca da possibilidade das tintas utilizadas para o body-painting não serem biodegradáveis. O grupo pró-abortivo olhou para a questão como uma repressão das suas liberdades de escolha e terá retorquido através da projecção de uma lata de Coca-cola para o meio da multidão. Porém, essa lata atingiu um angolano que se encontrava presente na organização anti-racista, angolano esse que entendeu o sucedido como um ataque de raça, tendo gritado bem alto “Panilêros di merda!”. Isto inflamou as susceptibilidades do movimento Orgulho Gay, e a pancadaria dominou o palco da manifestação. No meio da confusão ouviam-se gritos de desespero do movimento Anti-Violência, mas sem qualquer expressão ou resultado. Na realidade, testemunhas relatam que foram estes os que mais apanharam na tromba.

Moral da história: se algum dia for a alguma manifestação de orgulho gay anti-racista pró-aborto ambientalmente consciente não se pinte.

Pensem nisto, seus manifestantes a-freak-alhados…

Parangonas de jornal, parte II

ARTISTA DO ENTRETENIMENTO PIMBA É VITIMADO NUM ACIDENTE DE VIAÇÃO.
Testemunha foi inquirida pela GNR de modo a averiguar-se o porquê de só ter chamado uma ambulância trinta minutos após a ocorrência do acidente. Em declaração ao DQD, a testemunha, uma jovem publicitária de 28 anos, contou “Bem, eu até ia prestar algum auxílio após ter assistido ao acidente… […] Mas quando me cheguei ao pé do monte de lata sucatada e percebi que o acidentado era o Toy, fiquei sem saber o que fazer! Vocês conhecem aquela história de que um artista só se torna uma lenda quando morre? Eu tive de decidir naquele momento se queria imortalizar o Toy, deixando-o morrer. Ou, por outro lado, se queria que ele sobrevivesse mas continuasse a gravar discos. Acabei por escolher a primeira hipótese.”

Moral da história: se os artistas se imortalizam quando falecem, porque é que não imortalizamos os artistas de merda e deixamos cá ficar os bons? Apenas uma ideia…

Pensem nisto, seus consumidores inconscientes…

Parangonas de jornal, parte I

TVi ASSINA CONTRATO COM INSTITUTO MÉDICO-LEGAL DO PORTO PARA TRANSMISSÃO DE AUTÓPSIAS EM HORÁRIO NOBRE!

Na origem da decisão está um estudo de mercado efectuado pela Markteste que – entre outras coisas – não deixa grande espaço para a imaginação ao afirmar “A TVi sofre de problemas sérios, em termos de qualidade, na sua programação. As suas telenovelas deixam muito a desejar… desejar termos um revólver ou uma catana para podermos cometer alguma espécie de ritual suicida sempre que começam!”

E, bem vistas as coisas, um ritual suicida em directo seria um brinco para qualquer canal. Como é que ainda ninguém pensou nisto?

Moral da história: já existem programas de cirurgia plástica “live” a serem emitidos para canais terrestres generalistas (em Inglaterra, por exemplo). Será que uma autópsia em directo é assim tão disparatado? Já estou a imaginar o programa todo, com uma introdução um pouco lamechas em que falam do falecido, música da Enya em background, familiares a enaltecerem-lhe as melhores qualidades, algumas fotos e filmagens de férias, etc. E, logo de seguida, toca de esventrar o homem em directo com facas de peixeira!

Pensem nisto, seus iluminados mediáticos…

Os problemas da publicidade

Nos dias que correm, quem for ao cinema terá de aturar, para além da publicidade do costume, um anúncio que salienta a ilegalidade da pirataria.
“Você não roubaria um carro… você não roubaria uma mala…”, assim reza a historieta, “A pirataria… blá… blá… blá…”.
Dou a mão à palmatória e venho aqui revelar que – no meu caso pessoal – este anúncio se revelou de uma ineficácia retumbante.
Tão ineficaz e inútil que agora só consigo pensar em roubar a minha primeira mala e assaltar um carro pela primeira vez!
De facto, não há dúvida que a publicidade funciona.
Os resultados obtidos é que podem ser um pouco imprevisíveis.

Moral da história: dentro em pouco voltarei aqui para publicitar os meus primeiros assaltos! (a culpa não é minha: a televisão e os filmes é que são muito violentos…)

Pensem nisto, seus neo-humanos influenciáveis…

O mundo a duas dimensões

Sempre que alguém me começa a relatar o sonho que teve na noite anterior, eu enrolo imediatamente o meu casaco/camisa/smoking (riscar o que não interessa) de modo a improvisar uma almofada de emergência.
Mas garanto-vos que o meu sonho de hoje foi tudo menos entediante.
Sonhei que tinha acordado num mundo completamente 2D. Ou seja, não havia profundidade.

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It’s just a ride

Nunca senti vontade de falar de alguém famoso sem o intuito de o devassar com um jogo de palavras qualquer.
Mas hoje vou fazê-lo.
Vou falar de Bill Hicks.
Talvez por ser um comediante que respeito; talvez por ter deixado um legado tão espectacular ao mundo do stand-up, mesmo apesar de ter vivido apenas 33 anos; ou talvez por ter tido uma vida mil vezes mais interessante que a minha e

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Poesia Spâmica

Há uns tempos pús-me a pensar se todo o Spam que recebo por email poderia ser aproveitado de alguma forma.
Afinal, vivemos na era da reciclagem. Deve ser possível fazer alguma coisa com toda a (des)informação inútil e não solicitada que recebo diariamente.

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Tetris

Estava eu entretido com um jogo de Tetris no meu telemóvel enquanto esperava para ser ouvido pelo juiz quando se fez luz na minha cabeça! A nossa vida é, aparentemente, similar a um jogo de Tetris!
Ora vejamos, tal como na vida real, os nossos dias são passados

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Stop! Please, no!

Agradecia a todos os leitores mais ávidos do DQD, vulgo fanáticos, que se coibissem de me enviar emails inquirindo quando o site/blog serão actualizados.
Se não tenho escrito nada, é porque nada de interessante se passa no mundo para comentar…

É claro que o facto

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Um desabafo sofrido

Oh, não! Amanhã faço 30 anos!
30 é um número com peso. É a terceira década. É oficial. Estou a meio caminho da terceira idade. Estou prestes a entrar para o clube daqueles que dizem coisas como “Não, não me sinto com 30 anos. Na verdade acho que vou ser sempre jovem de espírito.” e merdas deste género.
Estou também a chegar à idade

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O dia-a-dia de uma onomatopeia

Ela olhou para trás, em jeito de desdém, e fulminou-o com o olhar!
“Vai-te embora!”, disse, “e não voltes a esta casa enquanto não conseguires voltar a fazer ZOUCH! como deve ser!”.
Ele saiu. Pareceu-lhe injusto ser tratado daquela forma. Especialmente porque,

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A gula e a catarse

As bolachas da aveia são, a par com os gelados da Haagen-Dazs, uma das minhas perdições.
Começo por abrir um pacote sabendo perfeitamente como a história vai acabar.
Tiro uma bolacha e levo-a à boca.

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O décimo segundo mês

Oba, oba! Estamos no décimo segundo mês de vida do Toscano! Não tarda nada ele vai deixar de nos chatear! É claro que você não faz a mínima ideia do que eu estou a falar se não ler as mensagens anteriores (“A sorte grande”, “Primeiro mês”, … etc., “O décimo primeiro mês”).

Ora bem…
Estamos no meu décimo segundo mês de vida.

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O décimo primeiro mês

Quer ficar por dentro? Leia as mensagens anteriores (“A Sorte Grande”, “O primeiro mês”…, …, “O décimo mês”) e saiba do que é que se está para aqui a falar. Se não quiser fazê-lo, o problema é seu. Não é, meu amigo?

Se há coisa que me chateia observar na televisão de quando em quando

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O décimo mês

Você gosta de colo ou de empurrão? Empurre-se para o colo do conhecimento e fique dentro do contexto, lendo as mensagens anteriores (“A Sorte Grande”, “Primeiro mês”… etc. … “Nono mês”)

Ouvi dizer, algures, que um dos grandes problemas da vida é não ter música em background.
Na realidade, com a miríade de leitores portáteis de mp3, iPods,

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O paradoxo de Hempel

Será que poderei confiar na empresa de alarmes que me vai instalar um sistema em casa, mesmo sabendo que essa empresa foi assaltada impunemente ontem à noite?
E se essa empresa me instalar um sistema de alarme lilás?
Será que isso aumentará a probabilidade de eu não ser assaltado?

Pensem nisso, seus filósofos-de-trazer-por-casa…

O nono mês

Prefere navegar com as fuças mergulhadas no rio em vez de se encontrar sempre à margem? Leia as mensagens anteriores (“Oitavo mês”, “Sétimo mês”, … , “Primeiro mês” e “A Sorte Grande”) e fique por dentro do contexto!

O nono mês do resto da minha vida seria dedicado a um projecto que sonho concretizar

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Um breve apontamento

Agora que o PS conseguiu a maioria absoluta que pretendia, com todas as vantagens e desvantagens que isso implica, parece ser notória uma melhoria imediata das condições de vida dos cidadãos. O primeiro sinal disso é a alteração climatérica que se está a fazer sentir, com promessa de chuva para o dia de hoje.
Acabou-se o controlo do clima por parte da direita, cujos únicos beneficiários eram os lóbis turísticos e hoteleiros.
Parece que, finalmente, o interior vai receber alguma água para as suas necessitadas plantações.
A continuar assim, este novo governo está – sem dúvida – a fazer a caminha para uma nova maioria absoluta daqui a 4 anos.

Moral da história: …e depois ainda me dizem que eu é que sou um teórico da conspiração!

Pensem nisto, seus conspiradores conspurcados…

O oitavo mês

Não fique para trás! Leia as mensagens anteriores (“A sorte grande”, “Primeiro mês”, “Segundo mês”… etc.) para se situar no contexto.

A minha vida está a chegar ao fim.
Com dois milhões de euros mensais para gastar,

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Uma experiência sociológica (Sétimo mês)

Há fenómenos que sempre considerei interessantes em vésperas de eleições em Portugal. É a adopção dos modelos ou formatos de campanha por parte dos partidos.
O PSD parece ter adoptado o formato americano de “lógica dinâmica cruzada”,

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Colos eleitorais

O PCP está preocupado porque não sabe como é que o povo vai votar se só dois partidos é que entram em debate. Esta é apenas uma de entre muitas questões levantadas sobre o nosso sistema eleitoral. Eu gostaria de levantar outra: porque é que não deixamos de votar por círculos eleitorais, e votamos por colos eleitorais? Podíamos ir além do colo gay, para o colo dos empreiteiros, o colo dos advogados, o colo dos dirigentes desportivos, o colo dos pedreiros livres, o colo dos autarcas, o colo dos actores de revista, o colo,… Isto dos colos é como as cerejas, e Portugal não é país que se negue colo.

O sexto mês

Fique informado sem ter de comprar um único jornal! Leia as mensagens anteriores (“A sorte grande”, “O primeiro mês”, “O segundo mês”, “O terceiro mês”, “O quarto mês” e “O quinto mês”). Porquê ser arrastado pela rebentação da onda quando pode andar na crista?
—.

Quem é que não acha que está na altura de Portugal

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O quinto mês

Não fique para trás! Situe-se no contexto! Leia as mensagens anteriores (“A sorte grande”, “O primeiro mês”, “O segundo mês”, “O terceiro mês” e “O quarto mês”). Talvez tudo isto faça mais sentido. Eu avisei!
—.

A Ciência é importantíssima para o desenvolvimento do ser humano.

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O quarto mês

Leia as mensagens anteriores (“Terceiro mês”, “Segundo mês”, “Primeiro mês” e “A Sorte grande”) para se situar no contexto.
—.

O quarto mês.
A mudança de estação.
A altura certa

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O terceiro mês

Leia as mensagens anteriores (“O primeiro mês”, “O segundo mês” e “A Sorte Grande”) para se situar no contexto.
—.

No terceiro mês do resto da minha vida, estava na altura de criar um canal de televisão.

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O segundo mês

Leia as mensagens anteriores (“O primeiro mês” e “A Sorte Grande”) para se situar no contexto.
—.
O segundo mês do resto da minha vida, após a rambóia sexual do primeiro mês, seria aproveitado para descansar longe de tudo e todos. E qual o melhor sítio para o fazer do

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O primeiro mês

No seguimento da minha mensagem anterior (A “Sorte” grande), eis o que faria no primeiro mês do resto da minha vida se tivesse dois milhões de euros para gastar todos os meses.
Para começar, contrataria um realizador cinematográfico

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Para um programa político IV

Apostar em programas de re-qualificação técnica. Se se convencesse o Alberto João Jardim a mudar-se da política para o mundo do futebol, o Q.I. médio das duas actividades subia vertiginosamente.

Para um programa político III

Não me parece boa ideia o Governo saído das eleições ter um blog. Os links para blogs de amigos iriam arrastar o carregamento da página.

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