Há uns dias, tive a oportunidade de realizar um sonho antigo: ver uma encenação do Spamalot!

Não foi no Parque Mayer. Isso foi só um nome que arranjei para o post.

Ora, assistir ao Spamalot (um musical escrito pelo Monty Python Eric Idle, e baseado no primeiro filme da ensemble cómica – link aqui) é uma experiência que eu recomendo com entusiasmo! É um espectáculo que tem… o meu Selo de Aprovação.

No entanto, e por muito bom que o espectáculo possa ser (e é!), para mim o melhor momento foi quando, no intervalo entre o acto I e o acto II, me dirigi à banca de merchandising para comprar a minha própria t-shirt do Spamalot.

Aqui está ela:

Mas já vos oiço perguntar: “Então, este gajo vai ver o Spamalot, e do que gostou mais foi de comprar uma camisete?! Uma camisete que se pode comprar nos ciganos?”
Eu percebo que possa causar alguma estranheza. Mas isso é porque não sabem que eu tenho um hobby que – já mo têm dito – é algo bizarro: eu colecciono t-shirts de musicais a que vou.

Podem não acreditar, mas já ouve quem me dissesse que isto era um hobby estúpido. Claro que isso nunca me demoveu! Para mim, não há nada mais cool do que andar na rua com uma t-shirt de um bom espectáculo de variedades, onde homens e mulheres com espampanantes vestimentas cantam e dançam…
Mas enfim, suponho que seja natural que as pessoas ataquem aquilo que lhes é estranho. A verdade é que em Portugal, e à semelhança do que acontece em tantas outras áreas, estamos muito atrasados no coleccionismo de t-shirts de musicais… Mas eu farei a minha parte para mudar esta situação! Se depender de mim, não mais haverão pessoas a ser humilhadas por gostarem de musicais!

É por isso que decidi publicar neste site algumas das peças que guardo religiosamente. Só material do grande mestre do musical português: o imortal Filipe La Féria.

Começo com uma das minhas favoritas. Maldita Cocaína.

Uma mais recente: a gloriosa adaptação do clássico do cinema, Música no Coração.

Mais uma grande adaptação: Minha Linda Senhora.

Esta dá bem com aquelas t-shirts com a Nossa Senhora que o Miguel Ângelo usava quando apresentava o Cantigas da Rua (aquele programa pioneiro que revelou tantas e tantas estrelas do nosso panorama musical): Jesus Cristo Superstar.

E, finalmente, Amália.

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