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“Feriu mulher na cabeça com espada de samurai”

A localidade de S. Pedro da Cova, perto de Gondomar, foi palco de momentos dramáticos na noite de anteontem, como nos conta o Jornal de Notícias na sua edição de hoje (está aqui), numa notícia com o mesmo nome que dei a este post (se os jornalistas do JN já tinham arranjado o nome perfeito, para quê que eu haveria de estar a pensar noutro?).

O grosso da estória já está no título, mas descansem os mais impressionáveis: o homem agrediu a mulher com uma espada de samurai, sim senhor, mas não a mandou para a cova (o que teria sido irónico, tendo em conta o nome da localidade). Aliás, tudo indica que isto não terá passado de um mal-entendido. O “agressor” justifica-se:

“Estávamos os dois na cama e começámos a discutir. Ela lá me disse alguma coisa de que não gostei e eu peguei na espada e, na brincadeira, fiz um gesto ameaçador para ela estar calada, que acabou por atingi-la na cabeça”

Lá está! Todos nós sabemos que as discussões podem ser coisas muito desagradáveis… É de louvar o carácter deste senhor que, ao invés de contribuir para a maior exaltação dos ânimos, decide “pôr água na fervura” ao introduzir um bocadito de humor, de “brincadeira”, na situação. E quem poderia adivinhar que o acto de trazer para cena uma arma branca de grandes dimensões poderia causar qualquer coisa que não umas valentes gargalhadas? É que ele, realmente, há coisas… Ainda por cima, o homem já tinha feito uma coisa tão gira: misturar medicação para a epilepsia com álcool…

Se há aqui alguma coisa que pode dar a entender que, se calhar, isto não terá sido mesmo um acidente, é isto: no início da notícia diz-se que a “mulher de 43 anos foi ferida na cabeça com golpes de uma espada de samurai” e, mais á frente, que “tudo não passou de um acidente resultante de um gesto mal calculado”. Há aqui qualquer coisa que não está a bater certo! Talvez esteja a ver demasiados episódios do CSI, mas parece-me que se a mulher tinha “golpes”, no plural, não devem ter sido feitos por “um [singular] gesto”… Só se ele pensou das primeiras vezes que a mulher estava a alinhar na brincadeira…

Então e a senhora que levou umas chinadas na mona? Que diz ela de tudo isto? A vítima, de acordo com o JN, não quer prestar declarações, mas foi vista “a passar por casa na companhia de uma das filhas, de onde saiu com dois sacos de roupa”. Ora bem! Só prova que este deve ser um casal bem divertido: depois de o marido ter estado a brincar ao “Ninja de Gondomar”, foi a vez da mulher brincar ao “Vou sair de casa, minha besta do catano!”.




_ Uns “brincam” de, “Tarzan & Jane”, “Índios & Cowboys”, “Peter Pan & Sininho”, “Doutores & Enfermeiras”, “Rambo & Schwarzenegger” ou “Xena & Gabrielle” (pois, para além dos heteros), etc. etc. etc.

_ O rapaz não sabe usar o “samurai”, logo, este casal não está apto para “brincar” de “Samurai & Geisha”… Experimentem “brincar” de “Zé do Talho & Maria Padeira”.


Nem diria “besta do catano”, mas talvez “besta de catana”…


Oh, Zé do Pipo: que grande ideia. Quando ele viesse com a faca de esquartejar as carcaças dos bovinos, ela dáva-lhe com a pá nas trombas. Isso sim é bem divertido.


_ BINGO para a Heidi!!!


Bem, podia dar-lhe com a pá ou, se estivesse mais “à mão”, uma baguete…

Greetings!

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