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Wrestling em Portugal

Desenvolvi, nos meus tempos de petiz, uma profunda admiração por esse desporto a que se chama Wrestling ou, na nomenclatura arcaica, “Luta-livre Americana”. Mas, claro, esses eram os tempos do saudoso Tarzan Taborda! O impacto que esta personagem teve na minha vida só pode ser comparado ao impacto que um spear contra o canto pode ter, e as suas frases-chaves ficaram para sempre gravadas na minha memória como se se tratassem de cicatrizes causadas pelo violento impacto contra os degraus de acesso ao ringue. Quem pode esquecer frases como «Este golpe é aplicado com muita força!», «Sofri esta manobra uma vez num combate em França!» ou o clássico «Desafio qualquer um para um combate comigo!»?

Assim sendo, acho que é normal ter ficado entusiasmado com a grande notícia desportiva dos últimos tempos: as super-estrelas da SmackDown vêm a Portugal para dois dias de violência!
Parece que nem toda a gente, contudo, encara este acontecimento com a euforia que ele merece… Ainda noutro dia estava a falar com um amigo meu que me dizia: «Eh pá, não percebo como é que podes gostar dessa porcaria. É um desporto em que os resultados são todos combinados!». Nunca mais me hei-de esquecer; foi quando estávamos à espera que as bilheteiras abrissem para comprar uns bilhetes para o futebol…

Parece-me que o wrestling têm potencial para mobilizar o público português. E espero que esta vinda da SmackDown ao Pavilhão Atlântico sirva para dinamizar a modalidade no nosso país. Sim, porque apesar de já haver torneios de wrestling em Portugal, com lutadores portugueses, ainda estamos a anos-luz dos americanos tanto em termos de qualidade como em termos de popularidade.
Neste particular, creio que um dos grandes problemas será mesmo a falta de lutadores carismáticos, que arrastem multidões e que transformem cada combate numa experiência inesquecível. Não temos um Undertaker, não temos um Ric Flair, não temos um Triple-H… Acho que o que a modalidade realmente necessita é de personagens que criem empatia com o seu público, personagens que reflictam a realidade e cultura portuguesas. Ficam aqui algumas sugestões de lutadores que eu gostaria de ver aí nos ringues:

– O Polícia da Sarrafada Pública: O agente de autoridade sedento de sangue. De vez em quando, serve-se do cassetete para castigar os adversários, outras vezes, serve-se da garrafa de mini. Alinha bem em combates arranjados.

– O Cobrador dos Fracos: O Cobrador do Fraque que se fartou da sua atitude passiva. Absolutamente impiedoso no ringue, e incrivelmente assustador fora dele.

– O Lutador do Povinho: O Zé Povinho transformado em máquina assassina! O seu estilo de luta é do mais rude que há! Força bruta é a chave, por entre chorrilhos de insultos. A sua arma de eleição é o garrafão de 5 litros de tinto que leva sempre consigo para o ringue.

EMELío: No seu fato-de-macaco verde, este será sempre um adversário de respeito, independentemente das suas qualidades como lutador. Particularmente perigoso quando forma uma tag-team com o Polícia da Sarrafada Pública: mesmo que não ganhem o combate, podem sempre bloquear os carros dos adversários.

– A Diva (tínhamos de ter uma Diva, certo?) Peixeira de Arroios: Habituada às quezílias típicas das nossas praças e mercados, é uma lutadora que promete arrasar no ringue. O seu generoso porte é uma mais-valia indiscutível, assim como o peixe fresco (e congelado, nos combates mais hardcore) que tem sempre ali à mão.




Ah!!! É SÓ na luta livre americana que é tudo combinado?!! Pensei que havia mais desportos assim, tipo Clubes que são campeões 4 ou 5 vezes seguidas (não sei bem porque não ligo muito ao futebol).


Olhe uma coisa digo, por acaso as vezes assisto e por mais que digam que é tudo combinado, e que nalgumas cenas nota-se perfeitamente isso, noutras nem por isso, deve doer bastante… caso contrario nao havia lesoes…
E agora percebe-se onde o nosso futebol se foi inspirar…

abraço


Gajos hiper musculados, em fatos de licra com cores berrantes, todos besuntados de óleo, penteados e maquilhados, muito contacto físico, e a fingir que se magoam… Eu chamo a essa coisa, Gay Ballet.


Essa dos “emélios” está genial. lol. tenho saudades da luta livre e do genial tarzan taborda que não hesitava em falar dos seus dotes.


Ora aí está, este é o tipo de iniciativas que nós precisamos.


eu gostava de saber com me tonar 1 lutador em ortugal


Boa tarde. faço parte de um blog de wrestling, que é o pWe ( http://prowrestlingentertainment.blogspot.com)
é um dos blogs mais visitados na blogosfera de wrestling, e como gostei mto deste teu depoimento, gostaria de te propor uma coisa. Para isso teria de falar kntg no msn( se é k tens) ou no teu email. peço-te que me adiciones no msn, e se não tiveres msn manda-me um email a dizer apenas kalker koisa para eu ter o teu mail para falar-mos.

O meu email é: brunomatyas@hotmail.com

fica bem e espero pelo teu contacto.

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