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Um novo terrorismo

Ontem foi notícia em todos os órgãos de comunicação: a Multayman, uma empresa libanesa com instalações em Sintra, está a ser alvo de uma investigação por parte da Polícia Judiciária, por suspeitas de ligações a actividades terroristas. Estas suspeitas intensificaram-se com a descoberta, nas instalações, de um exemplar do Mein Kampf (da autoria de Adolf Hitler), traduzido em árabe.
Chegou-se a temer, pois, que a descoberta tivesse revelado ao mundo um novo tipo de terrorismo: o “terrorismo de ideologia fundamentalista islâmico-neo-nazi”.
Houve analistas que ensaiaram imediatamente algumas teorias: “trata-se de um grupo fanático, cujo único objectivo é a destruição do mundo ocidental e da sua cultura, excepto tudo aquilo que diga respeito a gajos altos e louros, isso é para preservar”. Por outro lado, tratava-se de uma nova facção que continha na sua doutrina a mais implacável defesa dos ataques suicidas (quais 200 virgens, qual quê!): “Se vocês – diz o professor na escola terrorista – se fizerem rebentar num local público bastante movimentado (mas atenção! Sem arianos!), não só limpam o sebo a uma data de infiéis, como também despacham um árabe!”.
Infelizmente, de ontem para hoje (e como que a matar esta promissora nova corrente de homicídio em massa antes mesmo de ela nascer), já se confirmou que, afinal, a Multayman nada tem a ver com quaisquer actividades terroristas. No entanto, continuarão a ser investigados por crimes ligados ao narcotráfico e à pirataria informática porque, como terá dito um porta-voz da PJ em off, “nesses sacanas pardacentos não se pode confiar”.




Grupo islâmico-neo-nazi??? Cá para mim andam com as carolas baralhadas. Deve ser das toalhas enroladas: fazem muito calor.

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