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Gravatas

É impressão minha, ou a gravata é um dos inventos, simultaneamente, mais bizarros e inúteis de sempre? Ou muito me engano ou a gravata goza de um estatuto único no reino do vestuário: é a única peça de roupa cuja finalidade é exclusivamente estética ou decorativa.
Sim, porque (e contrariamente àquilo que a indústria tenta, por vezes, levar-nos a acreditar) as restantes roupas que usamos, para além do possível embelezamento do seu portador, têm a finalidades efectivamente práticas (aquecer o corpo ou cobrir o mesmo poupando, assim, as restantes pessoas a espectáculos possivelmente degradantes). Mesmo aqueles acessórios habitualmente vistos como puramente decorativos, como brincos ou colares, tiveram (ou têm ainda) finalidades ritualísticas ou cerimoniais em sociedades ditas primitivas.
E depois há a gravata. Não sou antropólogo, mas duvido que alguma vez tenha existido uma tribo em que se usassem gravatas nas cerimónias religiosas (em honra do grande Chefe do Universo; esse que constantemente despede e admite novas pessoas a este serviço a que chamamos vida).
E quanto a utilidades, digamos, práticas da gravata? Tirando a que o assassino do Frenzy (Alfred Hitchcock) lhe dá, não estou a ver… É que, pessoalmente, nunca estive numa situação em que tivesse dito para comigo: “Agora, o que me dava mesmo jeito, era um pedaço de tecido atado à volta do pescoço num nó, e ao pendurão sobre o peito”.
Que motivações poderão, pois, ter levado ao desenvolvimento deste tão popular ornamento? Por minha parte, atrevo-me a apresentar este possível diálogo entre o seu inventor e um amigo do mesmo:

Sr. Gravata: Olá!
Amigo: Oh pá! Então? Tá-se? O que é isso que tens à volta do pescoço?
S. G.: Gostas? É a minha mais recente invenção! Estou tão satisfeito que até decidi dar-lhe o meu nome e tudo…
A.: Então, mas para que serve?
S. G.: Eh pá, serve para pôr à volta do pescoço!
A.: Hã?!
S. G.: Pois… Bom, eu digo-te a verdade: eu queria era fazer um pulóver, mas acabou-se-me o tecido… Mas, olha, vou continuar a usar isto. Pode ser que pegue!

E pegou mesmo! E é por isso que o Diz Que Disse, inspirado pelo surpreendente sucesso deste alfaiate, e empenhado como está em manter-se sempre na vanguarda, arrisca o lançamento de uma peça de vestuário que, assim acreditamos, será capaz de competir com a gravata para o trono de “peça de vestuário mais inútil”: trata-se de uma banda de tecido desenhada para ser usada 3 centímetros acima do joelho esquerdo. Estará disponível em várias cores, padrões e tecidos sendo, portanto, apropriada para qualquer ocasião: desde a churrascada com os amigos, até àquele importante almoço de negócios que se aproxima.
Caro leitor, não fique desactualizado – FAÇA JÁ A SUA PRÉ-ENCOMENDA!




Para mim só serve para vendar ou amarrar a parceira sexual (aka foda da altura)…


Pul falal em glavatas: o que eu quelia mesmo saber é pala onde vão os chineses quando molem; os que vendem glavatas e os outlos também. Nunca vi funelal de chinês.
Esta é uma questão que me deixa apreensiva uma vez que gosto de comida chinesa.


Podem sempre ser usadas em situações de emergência.
Repare-se em três exmplos bem opostos:
Garrote (para estancar hemorragias)
Garrote (para aquele “caldo” especial)
Ou ainda como forca

Ainda lhe chamam inútil???

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