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A religião no sexo

Calma, caro leitor! Não vamos aqui falar de padres pedófilos, freiras levianas e poucas vergonhices em conventos. Para isso, o título deste post teria de ser “Sexo na religião”. Aqui não houve engano: a ideia é mesmo falar da religião no sexo.

À partida, poderá pensar que os dois fenómenos se encontram dissociados. Mas assim estará a perder curiosos sinais que, se forem bem interpretados, poder-lhe-ão ensinar em que estado se encontra a sua relação.

Ora vamos lá ver então.

Se a sua companheira grita “Ai, meu Deus!” no momento em que atinge o climax, então a sua relação encontra-se de boa saúde. Afinal, que melhor garantia pode haver para a sua masculinidade do que ser comparado com a entidade mais poderosa de todo o universo?

Quando ouvir a sua cara-metade a gemer um “Ai, Jesus!” muito sentido, não fique alarmado. É verdade que se trata efectivamente de um downgrade de categoria. Mas por outro lado, Jesus é – supostamente – a encarnação de Deus na Terra. Ou seja, Jesus é Deus numa forma que o Homem consegue compreender, porque lhe é igual (não ligue àquelas parvoíces de que Jesus é filho de Deus e nasceu duma virgem. Isso não passa dum chorrilho de disparates que só nos desviam a atenção da “verdadeira” intenção divina…).
Ou seja, se a sua companheira grita “Ai, Jesus!”, ela não está a denegrir as suas qualidades de amante. Está sim, a sugerir que se Deus viesse à Terra e se metesse com ela na cama, seria uma experiência semelhante a estar consigo. É um grande elogio, caraças!

A história só começa a ficar tremida… literalmente de cu tremido, quando ela geme qualquer coisa como “Ai, pelas alminhas!”.
Clamar pelas alminhas é, como toda a gente sabe, invocar o Espírito Santo. Ora o Espírito Santo, na versão cristã da história (e na versão do Novo Testamento, porque até aí há algumas discrepâncias com o Antigo Testamento) é o veículo através do qual o cristão é conduzido à fé em Jesus Cristo. Apenas um intermediário, portanto. E é aí que as coisas começam a cheirar mal. Assim que ela chamar a si as alminhas, isso é sinal de que o corpinho não está a ter o tratamento que merece. Convém reajustar e ser criativo.

Os downgrades poder-se-ão suceder a uma taxa mais ou menos rápida, dependendo do estado e da qualidade da sua relação.

No entanto, no dia em que você entrar em casa e ler um bilhete que diz qualquer coisa como “Fui para casa dos meus pais. Adeus, meu Judas!”, já sabe. Bateu no fundo! Agora é você que está fodido. E que Deus lhe valha.




Cristo!


E quando dizem: “Jesus, Maria José!!!!”??
Será que ela deseja mais alguém durante o acto sexual?


Acho que uma mulher que diga “Jesus, Maria José!” durante o acto deve ter alguns problemas bem mais graves para resolver na cabecinha… Acho que podemos seguramente considerar essa expressão um erro estatístico.

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