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Coisas que acontecem

– Boa noite!
РBoa noite. Quem ̩ que fala?
РPara onde ̩ que queria falar?
– Como? Desculpe?
РDesculpe porqu̻?
– Não, não está a perceber. Foi você que me ligou. Para onde é que queria falar?
– Queria falar consigo. Se lhe liguei…
– Pois… está bem. Mas quem é você? Eu não reconheço a sua voz.
– Meu Deus, eu dou por tantos nomes… Há o nome que os meus pais me deram, há o nome que os meus amigos acham que eu devia ter…
– És tu, Pedro?
– Como?
– Deixa-te de tretas, Pedro! Já te topei!
– Mas eu não sou o Pedro…
– Como não és? Tu é que tens a mania de fazer estas brincadeiras, pá! Já te topei. Olha lá, quand…
– Mas eu não sou o Pedro! Já lhe disse isso!
– Hmm…
РEnṭo mas eu liguei-lhe e agora voc̻ quer que eu seja outra pessoa?
РṆo ̩s mesmo o Pedro?
– Hello, Einstein! Já disse que não!
– Sim, de fac… mas então quem é você afinal?!
– Bem, acho que podemos então deixar de parte a história de eu ser o Pedro, não?
– …..
– Eu sou o Pedro.
РAh! Eu sabia, meu cabṛo! Pensavas que me ias dar a volta desta vez, ṇo era?!
– Bem, vamos lá a ver se nos entendemos. Você é surdo ou quê? Eu não lhe disse que não sou o Pedro?!
РḤ?
РṆo foi o que lhe acabei de dizer? A minha voz parece-se com a voz desse Pedro que voc̻ conhece?
– Hã… bem, não, tu não és o Pedro… mas…
– Então páre de me chamar Pedro!
РMas voc̻ ṇo disse que se chamava Pedro?!
– Sim! Mas não sou o Pedro que você pensa que eu sou! Há mais pessoas chamadas Pedro, não há?!
– Mau Maria! Já não estou a gostar desta brincadeira! Então mas quem é você afinal? E não me diga outra vez que é o Pedro!
– …
РEnṭo, ṇo diz nada?
– Você pediu-me para eu não dizer que sou o Pedro…
– Mas então…
– É que eu sou mesmo Pedro. Não o Pedro que você conhece, mas outro Pedro.
– Bem… estou aqui estou a desligar-lhe o telefone na tromba!
– Porra! Mas eu só lhe liguei para dar um recado simples, e a única coisa que você fez foi achar que eu era um amigo seu! Porque é que não me deixa falar em vez de achar que eu sou algum maluquinho?!
– É pá, pronto, não se irrite! Bolas, homem! Dê-me lá então o seu recado.
– É muito simples. É só para lhe dizer que a sua mota está a ser roubada. Estão a tentar pô-la a pegar neste momento. Era só para lhe dizer isto.
– O quê? Mas eu não tenho mota! Como é que isso é possível?
– Mas você não é o inquilino do 5º esquerdo?
– Não! Eu moro no 5º direito.
– É pá, desculpe lá. Foi engano!




fraquinho :/

boriiing


Tens bom remédio, filhote…

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