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Governo anuncia nova pista para fãs de Tuning!

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O Governo, através do Ministro das Obras Públicas Mário Lino (visto nesta foto a marcar um encontro fortuito ao telemóvel com a mulher de Ribau Esteves), anunciou hoje a construção da nova pista para street racing entre o Barreiro e Chelas.

É claro que obras desta magnitude possuem, como sempre, os seus detractores. Alguns queixaram-se prontamente de problemas ambientais. Como assim? Desde quando é que uma pista de street racing causa problemas ambientais a alguém?! Está bem que deve aumentar o ruído e a concentração de monóxido de carbono nas imediações da obra. Mas daí a provocar problemas ambientais…

Outros queixaram-se da escolha da localização, argumentando que a pista ficaria melhor situada entre Algés e a Trafaria.

Eu acho que ninguém tem motivos para se queixar seriamente. Qualquer das opções me parece boa. Realmente mau (para não dizer inútil) seria uma travessia entre Chelas e a Trafaria, por exemplo. Embora fosse interessante dum ponto de vista sociológico. Qual dos gangs venceria as provas de velocidade? O gang dos Trafaristas ou o gang dos perigosos Chélicos?

Já uma travessia entre a Trafaria e o Barreiro não faria sentido algum, a meu ver. Está certo que teria piada ter uma pista de street racing ao longo do Tejo, entrecortando a ponte 25 de Abril e enrolando-se à volta dum dos seus pilares numa cornucópia descendente, à semelhança dos parques de estacionamento que vimos no filme Fast and Furious: Ligação Tokyo (ou dos parques de estacionamento do El Corte Inglés, para quem vive em Lisboa).

Mas uma pista dessas não serviria a comunidade norte de Lisboa. Comunidade essa que, como toda a gente sabe, é a principal responsável pelo desenvolvimento da região, dado que a sul os terrenos são maioritariamente áridos e desérticos.

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Quem não teve problemas em ver imediatamente o lado bom da obra foi António Costa, visto nesta foto a engasgar-se após ter engolido um amendoim com casca.

Afinal, uma ponte significa tráfego. Tráfego que pode ser taxado, e cujas verbas só beneficiarão a cidade no seu todo. Aliás, sabe-se lá se não será esta a solução ultimada para o street racing em Portugal? Construir pistas especialmente preparadas para o efeito, com portagens em ambos os extremos, e com a segurança de sabermos que – se algo correr mal durante uma corrida – os participantes terão sempre as águas do Tejo disponíveis para acalmar os ânimos e amortecer as quedas.




Já era altura de o governo se preocupar com os streetracers! Como praticante da modalidade sugeria um looping a meio da pista…

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