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Como se evita um incidente diplomático?

Uma das notícias de eleição nos últimos tempos, tem sido a visita ao nosso país, no âmbito da Cimeira UE-África, do presidente da Líbia Muammar Kadhafi e, em particular, a questão do homem ser um campista fanático.

Muito se tem falado, nos órgãos de comunicação social, da sua faustosa tenda montada no Forte de S. Julião da Barra. Mas o que pouca gente sabe é que a opção pelo Forte de S. Julião da Barra mais não foi do que uma solução de recurso. O plano original nunca passou por instalar Kadhafi neste local. Mas também nunca foi, apesar dos jornais assim o terem ventilado, a de o hospedar num Hotel.
A ideia inicial sempre foi a de instalar a tenda de Kadhafi no Parque de Campismo do Monsanto.

Só que, lamentavelmente, não havia vagas suficientes no Parque do Monsanto para Kadhafi e o resto da comitiva (parecendo que não, ainda são umas 200 pessoas). E isto foi uma situação que causou considerável desconforto em muitas pessoas. A começar pelo próprio Kadhafi, que terá dito que “tinha grandes expectativas quanto a acampar no Monsanto. Na Líbia, esse Parque de Campismo é lendário!”.
Os responsáveis políticos portugueses, sempre atentos às coisas que poderão aborrecer Chefes de Estado estrangeiros, ainda tentaram remediar a situação. Houve conversações com a direcção do Parque de Campismo do Monsanto para ver se, de alguma forma, seria possível contornar o problema. Mas esta mostrou-se inflexível: “Não nos vamos pôr a correr com os nossos Companheiros por causa de um monhé qualquer ou lá o que é!”, terão dito.

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