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A cagadela monstruosa!

Se há coisa que abunda neste planeta são monstruosidades difíceis de conceber. Entre elas encontram-se os Malucos do Riso, os discos da família Carreira (Tony e Mikael) e aqueles produtos envolvidos em plásticos tão rígidos que nem à dentada se conseguem abrir.

Mas há mais. Há muito mais!

Ontem, por exemplo, deparei-me com este bonito serviço na janela de um dos quartos da minha casa.

cagadela.jpg

Nada mais, nada menos que um presente de Natal oferecido por um pombo com alguma espécie de desinteria crónica.
É preciso deixar aqui alguma informação para o leitor poder inteirar-se convenientemente da situação.

Eu moro num sétimo andar e a minha zona é prolífica em pombos. “Ratos com asas!”, para citar Ken Livingstone. (apesar de eu nada ter contra os referidos bichos)
E a pedra mármore que se pode observar na parte baixa da foto trata-se do rebordo duma floreira, floreira essa que nunca possuiu flores no seu interior (por motivos que prefiro manter reservados. Pronto, se insistem! É porque as plantas me estragam a vista quando uso o telescópio para espiar vizinhas. Não é à toa que decidi chamar a este quarto vazio “O Observatório”).

Ou seja, a referida cagadela encontra-se – pelo menos! – a uns saudáveis 63 centímetros da parte inferior da janela, e a uns 95 centímetros do chão! Praticamente a meio da janela!

Sinceramente, não consigo perceber como é que um pombo conseguiu cagar neste vidro desta forma. A não ser que estivesse a esvoaçar a uma altura constante, de cu virado para a janela, e tivesse utilizado o vidro como os nadadores utilizam as paredes duma piscina para ganhar impulso.

A minha melhor explicação é a seguinte.
Tratava-se de um pombo kamikaze que veio de longe, frustrado com a espécie humana, e que decidiu provocar algum estrago numa janela, embatendo nela e partindo o vidro. É certo que perderia a sua vida (e ele estava consciente disso), mas conseguiria simultaneamente lixar a vida a um ser humano, obrigando-o a incorrer em despesas de substituição de janelas (especialmente problemático dado que se trata de um vidro duplo e por estarmos em alturas do Natal… e ele também estava consciente disso).

No entanto, como os vidros do meu prédio são espelhados, assim que se aproximou da janela viu a imagem de “outro pombo” (eles têm dificuldade em reconhecer-se ao espelho). Assustado, os seus pequenos mas repletos intestinos manifestaram a sua admiração através duma descarga semi-propositada. Um misto de “Ai, o que é isto?!” com “Porra, vem aí outro pombo na minha direcção!”.

E como toda a gente sabe da Física, a inércia da velocidade da cagadela manteve-se mais ou menos constante, descrevendo uma trajectória descendente capaz de ser explicada através de simples regras trigonométricas. (mas que me vou escusar de comprovar com o intuito de não perder os poucos leitores que ainda tenho)

E o resultado está à vista.

Ainda não limpei a cagadela. Afinal, se pago a uma empregada doméstica para alguma coisa é. Era o que faltava andar a tirar o prazer do trabalho a outra pessoa!

E esboço um sorriso ao imaginar que, no final do ano, num jardim ou charco desta cidade, um grupo de pombos estará em amena galhofa, altura em que um deles dirá a outro “É pá, ò Zeferino, conta lá a história do presente que deixaste na janela dum humano! Oiçam esta, pessoal! É de cagar a rir! HAHAHA! Flap! Flap! Flap!”




Uma cagadelazita sem importância. Boas, boas são as que eu tenho no meu local de trabalho. Passo a explicar: tenho um vizinho Columbófilo, que tem um pau + ou – com 5 metros de altura, que tem na ponta (que está virada para cima)uma bandeirola preta, que ele agita incessantemente para que os seus 40 pombos não poisem (têm treino todos os dias); só que eles (os pombos)não se habituam à bandeirola (presumo eu)assustam-se e… cagam-se indescriminadamente. Assim, as minhas janelas e paredes estão muito mais decoradas que a tua e têm de ser lavadas com uma máquina de pressão.
ADORO OS POMBINHOS.


Ou talvez fossem dois pombos gays a passear que ao verem a sua imagem reflectida na janela um deles tenha dito: “Ó pá vêm aí dois pombos muita giros”, ao qual o outro, com medo de infidelidades, respondeu: “Caga nisso”.

Pombos gays = esfincter relaxado = grande cagada

Esta foi brilhante.

Modéstia á parte.


Eu não sei ver a diferença entre dois pombos gays ou dois pombos straight se os vir juntos. Se há animal que é capaz de disfarçar a sua preferência sexual sem problemas, deve ser mesmo o pombo.


eu adorei este saite serviu-me de alguma cisa

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