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O novo aeroporto de Lisboa

A problemática sobre a possível localização do novo aeroporto de Lisboa continua acesa.
Uns querem levar o aeroporto para a Ota. Outros preferiam vê-lo em Alcochete. E há ainda aqueles que continuam seduzidos pela opção da Portela + 1.

Eu tenho uma sugestão melhor. Acho que se deviam fazer 50 pequenos aeroportos (mesmo pequenos) ao longo do país inteiro. Seria a solução Portela + 49. E a coisa funcionaria da seguinte forma. Em vez de se projectarem pistas de aterragem em alcatrão, elas seriam constituídas por ímans gigantes. E dependendo do corredor aéreo pelo qual o avião entrasse em território nacional, seria então atraído para o aeroporto da Ota, ou para o aeroporto de Vila Franca, ou para o aeroporto de Gandarinhas do Meio ou para o aeroporto do raio que o partisse. Problema resolvido.

Ok, talvez não seja uma teoria a toda a prova. Há sempre o problema dos aviões mais fraquinhos poderem sentir algumas dificuldades mecânicas para descolar e fazer o percurso de retorno (pelo menos enquanto continuarem a construí-los com peças metálicas). Tudo bem. Nada que não se resolva. Passar-se-iam a construir motores mais potentes; ou então criar-se-iam fisgas gigantes, feitas com eucaliptos e câmaras de ar de pneus de carros de Tuning confiscados pelas Brigadas de Trânsito da GNR. O nosso país passaria a ter mais pinheiros e menos eucaliptos, menos carros de Tuning a circular nas estradas e poupanças fenomenais na construção de aeronaves (até se podia começar a pensar em produção nacional). Três coelhos arrumados com uma só cajadada!

É claro que tem piada pensar em grandes obras, debater estes assuntos na televisão, agarrarmo-nos a dinheiros europeus, etc e tal. Mas se há soluções mais simples, porquê andar a perder tempo com estas tretas?

Com as palavrinhas certas, talvez um terapeuta de fala infantil conseguisse convencer o Joe Berardo a patrocinar este estudo. É verdade que ele comunica como quem esteve de baixa médica no dia em que a inteligência foi distribuída. Mas não nos esqueçamos que o homem é uma máquina de fazer dinheiro, cheio de influências e contactos: ele pode dar-se ao luxo de cultivar excentricidades como andar sempre com a mesma roupa. Com sorte, até um estudo do LNEC se conseguiria encomendar para a solução Portela + 49.

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Ideias para slogans institucionais e campanhas diversas:

Portela + 49: para um Portugal ligado em rede.
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Turismo em Portugal. Uma experiência magnetizante!
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Aeroportos Nacionais. E você pensava que ainda tinha de passar por mais um detector de metais.
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Chegou o Aeroloto! Envie já uma mensagem para o 0641 22 22 22, preveja onde vai aterrar o voo SY343 da Singapura Airlines e ganhe 1000 euros!




Só tu para teres uma ideia genial destas. Brilhante. Eu tb tenho uma. Tem-se, algures um botão, com “on” e “off”, para ligar e desligar o ìman, mas há um problema: e se o ìman “puxa” 3 ou 4 aviões ao mesmo tempo? E se ele na altura desliga de repente para as descolagens? Já sei: vou abrir uma Agência Funerária.


O que vocês ainda não pensaram é no enorme proveito para o país: Nem o Borat iria tão longe para trazer grande benefício à sua terra mãe.

50 electro-imanes gigantes iriam-nos colocar em concorrência directa com o Polo Norte e Polo Sul! Aí, meus amigos: Com tudo quanto é agulha de bússola a apontar cá para o burgo aqui a roulote (é com 2 ll ou 2 tt?) de comes e bebes deste vosso modesto comentador vai facturar de c#r#llo.

…Isto para não falar no incremento não só do turismo, como do próprio tráfego aéreo que, adivinhem: Iria obrigar à construção de mais meia centena de aeroportos, num loop vicioso que acabaria por levar a que o próprio movimento de rotação da terra passasse para a nossa latitude quase horizontal e fosse controlado a partir de S. Bento. Bastavam 2 botões: Liga/Desliga e Roda.

Resultado: Era sempre meio-dia em Portugal, hora de almoço, portanto e sempre Verão. Devido ao fuso horário em espanha era hora da siesta, e poderíamos, finalmente ultrapassar estes gajos aqui do lado em tudo quanto quisessemos a morfar e ver a Fátima Lopes ou o Troucha.

Sim, vamos em frente. Portela mais 49.


Será que havia tanta “guerrinha” se ao invés dos terrenos serem de quem são, fosse de um zé ninguém qualquer?


Que ridiculooooooooooo!!!!
tenham dó!

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