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Perca peso em quatro patas.

Qual é que é a sua técnica preferida para perder peso? Passar uma hora a pedalar numa bicicleta mongolóide que não a leva a lado algum? Passar fome e abster-se de comer o que gosta? Então e que tal uma regressão evolutiva?

Parece-lhe uma ideia parva? Não segundo a opinião destes reputados antropólogos (clique aqui para ler a notícia) que descobriram, entre outras coisas, que o facto do ser humano andar sobre duas patas permite-lhe poupar energia.

O que significa, portanto, que se você andar em quatro patas, então gastará mais energia do que o normal!! É o achado do ano!

Diz a notícia que, para efectuarem a experiência, os antropólogos ensinaram chimpanzés a andar em passadeiras rolantes sobre duas patas. Imagino a galhofa que deve ter ocorrido naquele laboratório! Que outro motivo explicará o facto de terem testado quatro humanos na passadeira, e cinco chimpanzés? Quanto é que apostam que um dos cientistas (o grande antropólogo Dr. Farinha, por exemplo) lhes deve ter dito qualquer coisa como “É pá, vá lá, vamos lá meter só mais um chimpanzé! Ainda não ri tudo o que podia!”

Divirto-me a imaginar os dias de trabalho sucessivos do antropólogo Dr. Farinha.

O Dr. Farinha era um homem algo sisudo. Um cientista que levava a sério o seu trabalho. Um homem da Ciência que não se deixava enrolar por parvoíces criacionistas nem laivos de religiosidades dúbias. O primeiro dia da experiência com os chimpanzés do Dr. Farinha começou como qualquer outro. Levantou-se, tomou o pequeno-almoço enquanto lia a última edição da revista New Scientist, e levou os miúdos à escola.

No segundo dia, porém, Dr. Farinha era um homem novo! Um sorriso inundava a sua cara, de ponta a ponta, fazendo forte concorrência aos beiços colagenizados da Manuela Moura Guedes. Trocou a New Scientist pelo programa para surdos do Manuel Luís Goucha (se não é para surdos, parece. Haverá alguém que não ande aos berros apeixeirados naquele programa?). E despediu-se dos seus filhos apertando-lhes ligeiramente as bochechas enquanto lhe chamava “os meus pequenos macaquinhos”.

Os dias foram-se passando e o Dr. Farinha foi ficando cada vez mais alterado. Ria-se a bandeiras despregadas enquanto assistia ao desenrolar da situação no Médio Oriente, isto se não encetasse guerras de comida com os seus filhos à mesa. Ao despedir-se deles, trocava-lhes o conteúdo das suas lancheiras por amendoins e bananas, e não conseguia evitar desbarrigar-se a rir sempre que dizia a alguém que ia para o trabalho.

Não levou muito até o Dr. Farinha começar a locomover-se sobre quatro patas. E para todos os que pensam que isto foi mau para a sua situação matrimonial, a sra. Farinha tem uma opinião diferente. “Sim, é verdade que é estranho ele vir comigo em quatro patas para todo o lado,” confessa a sra. Farinha ao DQD, “especialmente nas reuniões de pais na escola. Mas por outro lado, a nossa vida conjugal melhorou bastante. Não só graças aos quilos que ele perdeu mas porque eu acho…. hum… sei lá…”, sra. Farinha começa a corar, “….acho que vê-lo de gatas é algo sugestivo, pronto!”.

Por isso, cara(o) amiga(o), já sabe qual é a receita para o bom humor, elegância e sensualidade neste Verão: ande sobre as suas quatro patas. Custa menos que fazer dieta, sai mais barato que inscrever-se num ginásio e é um verdadeiro regalo para quem assiste.

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