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A pequena Madeleine

Vamos lá a ver uma coisa. Eu compreendo o drama do rapto da miúda. E sinto até alguma empatia para com os pais, mesmo sendo ingleses de férias no Algarve. Mas é impressão minha, ou esta história do rapto da criança está completamente desproporcionada na nossa comunicação social? O que é que esta miúda tem a mais em relação a todos os outros rapazes e raparigas raptados todos os anos no nosso país?

Ok, talvez tenha o cabelo mais loirinho e, sendo tão jovem, provavelmente possuirá uma zona púbica que se assemelha a um risco ao meio, característica essa que deve ser muito apreciada no meio pedófilo, embora eu não saiba pois nunca tive fantasias com crianças vestidas de anjinhos e com os cabelos molhadinhos a pingar água para as suas costinhas imaculadas, água essa que segue o carreirinho da covinha da coluna como um canal de irrigação até chegar um vale cercado por dois montinhos rosados e macios… No entanto, há tarados para tudo!

A euforia dos meios de comunicação relativamente à não divulgação do retrato-robot do suspeito ainda parece mais imbecil. Em primeiro lugar, porque as próprias autoridades inglesas – sensacionalistas até dizer basta – usam e abusam da comunicação social nestes casos, e não é por isso que têm o hábito particular de encontrar vítimas com vida (como as histórias mais recentes bem o demonstram). E em segundo lugar, porque os retratos-robot são muito feios, sem vida e algo ridículos. Sempre que surge uma imagem-robot na televisão, as opiniões dividem-se. Algumas pessoas encontram imediatamente trinta suspeitos para a foto apresentada. Outras acham que aquilo não se assemelha a nenhum ser humano considerado normal. E onde há ambiguidade, nunca há certeza.

Não seria melhor se deixassem os polícias fazer o seu trabalhinho e deixá-los lançar a mão ao suspeito, em vez de os perseguirem com câmaras a todos os instantes? O raptor quase que pode evitar a polícia se tiver uma televisão portátil ligada!

Já agora, que tal dar outras notícias? De certeza que há mais coisas a acontecer no mundo. Coisas dignas de serem noticiadas e, provavelmente, menos insultuosas para os pais portugueses que vêm as suas crianças raptadas todos anos e que nunca merecem uma fracção desta atenção.




_ Pssstttt!… Aqui só para nós! Esta mediatização toda em torno deste caso, do rapto da pequena Madeleine, faz parte da minha estratégia de pré-lançamento do projecto ALLGARVE.

_ Tenciono raptar; quero dizer; calculo que eventualmente possam ocorrer mais uns tantos raptos, até ter a atenção de potenciais turistas da Conchinchina.


Já deu para perceber… tu é que raptaste a pequena e agora queres desviar as atenções. Dava-te jeito que não divulgassem o retrato-robot, não era? Tarado!


_ Realmente, de costas não sou tão atraente. Pelo menos é o que me diz, o meu amigo Qual-Engenheiro, José Platão.


pois, esta muito bem vista essa tua observação da televisão portátil… concordo em absoluto. mas descansa, o sargento luis gomes foi libertado e a comunicação social já se está a preparar para mais um grande ataque, quais abutres. Não lhe vão dar descanso…


Como é que está aquele processo Casa Pia?!! Há que tempos que não falam em nada. Será que foram eles que raptaram a pequenita, ou só gostam de pequenitos?
Uma coisa que me faz confusão é os pais irem jantar descansadinhos e deixarem 3 bébés sozinhos. Mesmo que isto não acontecesse podiam mexer em fósforos, subir para cima dum móvel e caírem, engasgarem-se etc. etc.etc. QUE IRRESPONSÁVEIS.


Cá p`rá minha idéia, tudo isto me cheira a esturro…

Uma coisa fiquei a saber: quando for raptado, quero ser uma menina inglesa, loirinha e de olhos azuis. É que se for morena, de olhos castanhos, e assim, não desperta tanta atenção.
Ah!, já agora, seria bom que fosse no Allgarve.
Pitágoras


Tenho muita pena da criança, e espero que seja encontrada com vida…

…mas quem são os ingleses para criticar a policia judiciaria portuguesa?
Não foram eles que mataram um homem inocente na altura dos atentados…? (que por sinal até era estrangeiro)

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