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O futuro das campanhas políticas

A Federação Nacional de Associações de Feirantes, descontente com o governo (e na impossibilidade de usar a greve como protesto), viu-se na obrigação de utilizar uma forma de luta mais inovadora: ameaçou os políticos de os impedir de entrar nas feiras durante as campanhas eleitorais. Segundo esta notícia do nosso caríssimo Correio da Manhã, o presidente deste organismo chegou mesmo a afirmar, com um certo sarcasmo “Os políticos que vão para os hipermercados fazer campanhas”.

No entanto, Fernando Assunção não estava preparado para que esta pequena graçola fosse, de facto, levada a sério. Mas a verdade é que os responsáveis pelas campanhas eleitorais dos diferentes partidos já se aperceberam do potencial desta ideia, e começaram imediatamente a planear as próximas campanhas.

Sabemos de fonte segura que o PP já entrou em contacto com o Feira Nova para transferir para este hipermercado a sua sede de campanha. Preparam-se para abrir uma banca de beijinhos aos candidatos, anunciar nos altifalantes promessas eleitorais juntamente com as promoções da semana, e imprimir o logo do partido nos sacos de plástico, entre outras acções.

O PSD, por sua vez, recebeu uma proposta muito aliciante do Minipreço, embora o acordo possa não se realizar. Receios de que o tamanho dos supermercados – e a própria palavra Mini – pudesse vir a ser associada à altura diminuta do Secretário Geral do partido, fizeram os organizadores optar assim por uma conhecida grande superfície, cujo nome ainda não nos foi possível apurar.

Chegam-nos também rumores de que o Bloco de Esquerda já assinou um contracto exclusivo com a Fnac, enquanto que o Partido Comunista se prepara já para integrar os seus folhetos de propaganda política na Dica da Semana, distribuída pelos supermercados Lidl.

Quanto ao partido do governo, começaram já os preparativos para o lançamento da Mega-Campanha Inflacção Baixa: Regresso aos Votos é no Continente!




Resolvi deixar aqui um pequeno comentário em relação á frase do meu colega da federação,e passo a informar pode ter sido pura coincidência,ou não,mas nesse mesmo dia da noticia ter saído,o meu colega recebeu um telefonema do ministério da economia a marcar uma reunião para a semana seguinte,para se debater os problemas dos feirantes.Por isto, parece que não caiu em saco rôto essas declarações.

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