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Tragédias infanto-juvenis

choroTodos os anos, um avião carregadinho de inocentes criancinhas cai a grande velocidade do longínquo céu, e despenha-se no duro solo, espalhando tenras vísceras num raio de 200 metros, antes de se incendiar e reduzir a cinzas os pequenitos corpos mortos dos seus ocupantes…

Mas isto não é nada!

Todos os anos, um número incalculável de crianças e adolescentes sentem, por esta altura, uma aguda depressão. Tudo por culpa das grandes superfícies comerciais que, em pleno Agosto, inundam as caixas de correio e os outdoors com publicidade alusiva ao “Regresso às Aulas”.
É preciso acabar com este flagelo. É preciso devolver o doce sorriso às milhares de crianças portuguesas que, como o pequeno Leonel (aqui da foto em cima), não conseguem dar dois passos fora de casa sem se depararem com o ar idiota da Leopoldina rodeada de um amplo sortido de produtos de papelaria.

Está nas suas mãos!




Por falar no avião… esse anuncio é deplorável. E li algures que outros paises da UE tambem têm feito duras criticas à logica de raciocinio da mensagem a transmitir.

E em relação á “Leopoldina rodeada de um amplo sortido de produtos de papelaria”, eu ainda não entedi porque é preciso comprar os mesmos artigos todos os anos!
Cá está mais uma vez a realidade consumista em que vivemos… e é boa politica trasmitir logo cedinho, às criançinhas!
Cadernos compreendo.. agora reguas?? estojos?? afia??
As crianças rejubilam com as compras!


Os outros países e as agências de aviação que, de uma maneira geral, estão lixadas com a imagem transmitida.


A conversa do anúncio já foi alterada; já está mais parecida com a do outro que plagiaram em relação a uma doença de que agora não tenho ideia que mata montes de crianças.
Em relação ás compritas, muitas vezes são os próprios pais que dão azo a que isso aconteça porque eles próprios querem mostrar aos outros pais que o filho tem mais e melhores coisas que os outros.
Agora um aparte: sou proprietária de um Jardim de Infância e tnho a dizer que odeio e já não os posso ouvir e qualquer dia vou parar ao manicómio com a Leopoldina (que é horrível), com o Noddy e com a Floribela.


Será esta sensibilidade exacerbada, com tudo o que tenha a ver com crianças, uma consequência do bombardeamento sem treguas com “noticias” sobre pedofilia, negligencia e maus tratos?

Com a obesidade infantil também na luz da ribalta, não ouço nenhuma voz de indignação a levantar-se contra a publicidade de cadeias de “fast-food” ou “soft-drinks”, cujo consumo é devastador para a sua saúde (tanto de crianças como de adultos, mas o consumidor alvo, são as crianças).

Nós adultos, vitimas incautas de publicidade e informação que nos condiciona (qual cão de Pavlov) e reduz a meros consumidores, permitimos de uma forma condescendente e frívola, a mesma condicionalização á geração seguinte, logo desde tenra idade.

Hoje estou demasiado sério para comentar aqui. Sorry.
Vou beber uma Fanta, comer um Big Mac e comprar mais um telemóvel para ver se animo o meu dia.


Por falar em anúncios … há um que me intriga particularmente. Destina-se a promover um rimmel que (espantem-se!) promete efeito pestanas postiças às suas utilizadoras. Fiquei atónita com esta promessa porque sempre achei que quem usa pestanas postiças deseja obter efeito pestanas naturais mas agora tudo mudou, nada será como antes!Afinal a peruca do vizinho bem pode ser uma farta cabeleira natural … pois!


Não me falem nem da Leopoldina nem da Floribella, por favor. Tenho dois filhos (4 e 1 ano e meio). Um gosta de Pink Floyd, o outro de Ramstein. Lá vou conseguindo evitar os efeitos nefastos da Floribella, passando mais Bob Construtor e Ruca.
O verdadeiro risco está no infantário. Foi lá que apanharam o “Tick tack, ouiço um tick tack”. O médico receitou VH1 de 8 em 8 horas.
Mas o pior seriam os Teletubies. Fooogo…

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