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Quartos-de-final

O sonho está a cumprir-se: já estamos nos quartos-de-final! A selecção das quinas não está a desiludir, e todos acreditamos na final.
É verdade que temos um colectivo bastante forte. Será, porventura, a geração tecnicamente mais dotada que alguma vez tivemos. Mas também é verdade que o apoio do público tem sido incondicional e esmerado. Tanto por cá, como no país onde tem lugar este mundial. Os milhares de emigrantes que por lá vivem têm sido incansáveis no apoio aos nossos craques, fazendo com que a selecção portuguesa jogue em casa, mesmo num país tão distante como é o Canadá.
A província do Quebeque tornou-se, por estes dias, no centro do mundo, e o campeonato mundial de Canoagem Artística com Tiro ao Veado na substância de todos os nossos anseios, de todas as nossas ambições. Eu, como praticante (amador, claro) e fervoroso entusiasta deste nobre desporto, só tenho é de agradecer ao povo português, onde quer que ele esteja, pela maneira apaixonada como está a viver esta competição. E não estou sozinho neste agradecimento: em declarações ao DQD, Benvindo Figueiró, o internacional canoísta que dispensa apresentações, deu-nos conta do estado de espírito que se vive neste extraordinário grupo de trabalho:

«Têm sido dias de grande emoção! Temos consciência do nosso valor, e as ambições são grandes. Esperamos trazer alegrias ainda maiores aos portugueses que nos têm apoiado. Mas também é importante não entrarmos em euforias: ainda temos um longo caminho pela frente! Muito e muito obrigado a todos os que têm posto a bandeira nas janelas, e que têm vindo para a rua celebrar cada passagem! Eu nem fazia ideia que a canoagem artística com tiro ao veado era assim tão popular… Mas pronto! Se tudo isto trouxer à modalidade o interesse e o entusiasmo dos miúdos, ficamos todos a ganhar, não é?»

Sem dúvida, caro Benvindo… Esperemos é que não seja uma coisa efémera! Esperemos que, por fim, as crianças e os jovens deste nosso país abracem esta ímpar modalidade, e que em vez de pedirem pelo Natal as malditas Playstations e X-Boxes, peçam remos e uma caçadeira! Ainda me lembro do brilho nos olhos do meu pai quando lhe disse: «Papá, dá-me uma Smith & Wesson. Quero abater uns veados enquanto serpenteio por um riacho abaixo…». Tinha 9 anos… Bons tempos…




Acho bem. Quem não tiver disponibilidade financeira para comprar uma carabina para os meninos, parece-me (segundo informações fidedignas) que os veados também se apanham bem com uma fisga o que fica bem mais acessível uma vez que parece que no Canadá não há dificuldade em arranjar as pedras para as munições. Há é dificuldade em apanhar veados, parece que alces é mais fácil.

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