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Sodomia bancária

Numa comunicação proferida ontem, o administrador da Caixa Geral de Depósitos, Norberto Rosa, avançou com a ideia de cobrar comissões pelos levantamentos feitos nos multibancos. Esta medida granjeou, de imediato, o aplauso entusiasmado de vários administradores de outras tantas instituições bancárias.
Quero, publicamente (apesar de não ser administrador), juntar a minha voz ao afinado coro que apoia esta medida. Afinal, a banca é um sector tão fragilizado… Não custa nada se todos ajudarmos um bocadinho (quer dizer, mais do que já ajudamos, e mais do que o Estado já ajuda, com o seu estatuto especial de tributação)! É fácil ser-se egoísta e só pensar nas nossas próprias finanças, mas a verdade é que esta autêntica pobreza que é a banca nacional só teve, no passado ano de 2005, um mísero lucro na ordem dos DOIS MIL MILHÕES DE EUROS. Como é possível sobreviver só com isto?
Enfim, é o que acontece quando os bancos ganham aquela aura de indispensabilidade…




perdoai me a minha linguagem mas k é k os filhos da p**a querem,eu ganho uma miseria d um ordenado,nem pra mim chega,agora vou ter k andar a encher a pança a gajos d gravatinha k só vêm dinheiro á frente???sinceramente ja basta encher a pança aos meus patroes,peço mta dskp pelo meu desabafo mas cada vez mais deparo m com um pais d m***a,k s lixe é o nosso pais!!
herois do mar…


Se eles fizessem isso mereciam era que as pessoas passassem a ter o dinheiro em casa. O forro do colchão é um belo cofre 😀


Pensem porque é que os bancos estão a considerar criar uma taxa destas. Uma máquina Multibanco, para funcionar, precisa de estar ligada permanentemente a uma rede. Precisa de manutenção. Precisa de ser abastecida diariamente. Isto significa que têm de haver milhares de profissionais espalhados pelo país fora a trabalhar constantemente para que as máquinas continuem a funcionar.
Se os bancos introduzirem taxas, o que estão a fazer é angariar fundos para pagar esses serviços. Se as pessoas deixarem de levantar dinheiro como forma de protesto, o que vai acontecer é que muitas caixas Multibanco existentes vão ser desactivadas, uma vez que não compensará mantê-las. E quem perderá são aqueles que trabalham na manutenção das ditas, e não os bancos.

Por isso, se quiserem atacar os bancos onde lhes dói mais, continuem a utilizar as caixas Multibanco, mas vandalizem-nas após a utilização!
Assim terão de ser reparadas (custos pagos pelo banco), e não poderão ser desactivadas (uma vez que estão em utilização permanente).
Mas se alguém tiver uma ideia melhor, sou todo ouvidos…


Assim à primeira vista não parece uma má ideia, mas observando mais de perto surge um pequeno problema: o banco pode decidir aumentar a taxa por forma a cobrir as despesas de manutenção.


Tá tudo doido???? Voces ainda não perceberam que estão a ser iludidos?? Passo a explicar: a taxa de utilização das maquinas ATM será minimo, o que por si só não é bom porque vai ser pago. mas a ideia deles é simples. Se uma pessoa para levantar guito não quiser pagar no ATM então terá de ir ao balcão aonde, aí sim, as taxas vão ser aumentadas, mas com a particularidade que terão um tempo de aplicação de um mes, ou seja, daqui a um mes estarás a pagar a taxa do levantamento de hoje. as pessoas levantarão dinheiro no banco porque no começo vai parecer uma situação benefica mas quando virem: 6,85€ de taxa por cada levantamento, debitado na conta, já será tarde de mais. Por isso o meu conselho é. Todos agarrarmos no cartão multibanco e corta-lo ao meio e enviar por carta com a devida rescisão para o banco. Se todos fizermos isso, os bancos terão de mudar a decisão sobre as taxas. E para sair mais em conta a seguir quando se for ao banco deverá levantar-se o dinheiro todo de uma vez porque a taxa vai ser identica para qualquer valor. E isso ainda tem um outro efeito benefico, que é os bancos sem dinheiro nas contas, não tem capital parado para poderem investir. Porque atraves do capital parado os bancos ganham para eles valores extraordinarios de juros, visto que o dinheiro é aplicado na sua maioria em capital de risco. Fechar as contas a prazo e tirar o dinheiro todo dos bancos. Abrir contas na espanha ou noutro pais da Europa e usar essas contas para guardar o dinheiro. Esvaziar os bancos portugueses e eles começam logo a piar fininho.


é fácil falar,mas nós somos meia duzia d gatos pingados,e o povo português é conhecido por ser dakeles k so s lembram d fazer as coisas no ultimo dia,tambem sao akeles k teem o espirito do deixa andar,infelizmente é verdade,voces eu n sei mas s isto for para frente eu sou dos primeiros s ir buscar o dinheiro ao patrao e guarda lo no colchao…mas entretanto vou sonhando com o dia em k eu proprio irei fundar um banco,k n cobrasse este tipo d taxas…enfim viva a utopia….


Vou já criar o Fundo de Ajuda aos Bancos Portugueses e Estrangeiros em Portugal, acho que é algo que os pode ajudar a sair do buraco!
Se quiseresm contribuir aqui fica o meu *cof cof* NIB deles:
303 5598 96546 92861 113
Por favor dê o que puder! A Instituição Bancária agradece!


A quem deixou aqui a ideia de vandalizar a máquina de Multibanco – atenção que aquele circulo escuro do lado esquerdo superior que as máquinas têm, é uma câmara. Tirem as devidas conclusões .


Ora aqui está um “sítio” que dá gosto percorrer.
Voltarei, com tempo e disposição, para ver mais.
Por agora, gostei do que li.
http://fontearcada.no.sapo.pt

Outros Blogs: http://www.umquintalemlisboa.blogspot.com/
http://labirintosnossos.blogspot.com/
http://viagemarodadomeuretrato.blogspot.com/
http://viagemarodadomeuretrato.blogspot.com/


As jovens mulheres do famoso Marques de Sade, adoravam ser sodomizadas, alias, tal pratica, sadomasoquista, é ainda corrente nos nossos dias (e concertaza com mais adeptos), dai que não me espante que grande parte da população, apesar de eventuais protestos, que já se fizeram sentir, acabasse por aceitar esta sodomia bancaria sem alterar o seu comportamento com a banca.

Ainda que um pouco provável “front run” á banca acontecesse, em modo temperado ás necessidades mensais/semanais de cada cliente, tal resultaria, sem duvida, numa diminuição da velocidade de circulação da moeda. Isto porque, não havendo necessidade imediata de consumo, a moeda ficaria retida pelo seu “dono” sem entrar no sistema bancário e sem ser colocada, por esta via, novamente em circulação (através de credito concedido). É certo que, mais tarde ou mais cedo, a moeda entraria novamente no circuito, pois não é a moeda um instrumento que satisfaça directamente qualquer necessidade humana, apenas serve como meio para atingir um fim. Só que o efeito desta eventual diminuição da velocidade de circulação da moeda, resultaria numa diminuição de preços que, in extremis, originaria deflação ou mesmo recessão. Isto porque, a posse da moeda confere um direito de saque sobre a produção global de um pais onde a moeda é aceite como meio de troca, o que quer dizer que a funcionalidade da moeda acenta sobre a sua disponibilidade. Se a velocidade de circulação é menor, enato a disponibilidade também é. Assim sendo, a liquidez dos agentes económicos diminuiria. Considerando a moeda objecto de compra e venda, e por isso sujeito a oferta e a procura, se a liquidez desta diminuísse, o preço aumentaria. Ou seja, o preço-custo que o possuidor da moeda atribuiria à perda de liquidez seria maior do que num caso onde houvesse maior circulação da moeda, assim, considerando todas as outras variáveis constantes, o preço do “dinheiro” aumentaria através do aumento dos spreads sobre as taxas de juro. Assim, se pela falta de moeda, teríamos uma diminuição do consumo e descida generalizada de preços, tal resultaria também pelo aumento das taxas de juro. Neste ultimo caso, com agravante da consequente perda de poder de compra pelo tomador do dinheiro (taxas de juro altas) e maior propensão ao aforro pelo possuidor da moeda (aumento do custo de oportunidade de consumo).

Resumindo: Se aplicação das taxas de utilização (através de um fee fixo – pois aplicação percentual poderia alterar significativamente o comportamento) resultasse numa expectável (mas pequena) retenção de moeda pelos seus possuidores, tal diminuiria a entrada de moeda no sistema bancário e por isso o credito. Sabemos que o credito é factor de capital importância na criação de moeda e que facilita uma utilização melhor e mais completa das poupanças disponibilizadas, uma vez que estas retomam ao circuito económico “real” multiplicadas por essa via (credito), influindo na produção (directamente pela via do investimento, ou indirectamente através do consumo), estimulando, por um lado, a formação do aforro e, por outro, permitindo, ao mesmo tempo, uma grande economia de meios monetários em circulação. Assim, essa retenção provocada pela taxa de utilização, originaria na diminuição da velocidade de circulação com consequente diminuição do consumo.

Soluções político-económicos: Caso se viesse a verificar essa retenção de moeda, através da diminuição da velocidade de circulação, bastaria ao Banco Central, a emissão de mais papel-moeda, na exacta medida do necessário para equilibrar a equação V`=PT/M evitando assim uma descida do nível de preços (DELTA M/M=DELTA P/P + DELTA Y/Y).

A minha opinião: Em termos macro-económicos, á aplicação da taxa de utilização do multibanco, não influenciaria em nada a economia do pais em causa desde que devidamente compensa a diminuição da velocidade de circulação da moeda com a emissão de mais “notas”. Alias, basta pensar que houve um aumento do montante mínimo e máximo a levantar, medida essa que também resultou numa diminuição da velocidade da moeda, a qual não foi sentida em termos macro-económicos. Para alem disso e mais importante de tudo, é que o dinheiro que poderia passar a ser retido no “bolso” já o é, actualmente, retido nas ATMS sem ser colocado em circulação (enquanto ai retido). Dai que o impacto, senão nulo, seria imperceptível. No máximo, esta medida resultaria num aumento do custo de um serviço bancário para o cliente e, talvez, na diminuição da conta exploração do banco devido a diminuição de recursos a ordem (normalmente não remunerados). Mas também aqui seria compensado, e certa medida, por menos disponibilidade de moeda nas ATMs (o que tem um custo enorme para o banco).

Com os meus cordiais cumprimentos,
Octávio Viana

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