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DQD em defesa dos peludos!

Quem disse que os peludos não são gente? Na realidade, ninguém. Mas também é verdade que nenhum dos candidatos presidenciais afirmou que os peludos são gente. O que só nos deixa a adivinhar que, numa sociedade que se quer vanguardista e preparada para os desafios de uma economia global ferozmente competititva, talvez todos os candidatos estejam a seguir uma agenda que não inclui um olhar especial sobre este grupo minoritário. Pouco nos importam temas como a reciclagem, homofobia e abandono de membros da terceira idade nas faixas de rodagem das auto-estradas. Já existem associações, lóbis e indivíduos que evangelizam, com dedicação ímpar, o debate e soluções para estes problemas. Mas porque é que ninguém fala dos peludos?!

Estamos numa era em que ser peludo é considerado um defeito vergonhoso. A cultura de Spa’s e metrossexualidade em que vivemos olha para os peludos como se de seres humanos inferiores se tratassem. Homem que é homem, nos dias que correm, tem de andar de barba feita, zona púbica aparada (ou, pelo menos, com as “pontas” acertadas) e pêlos das costas arrancados à força de cera quente. Caso contrário, não é sequer digno de ser considerado um produto atraente para as fêmeas crescentemente exigentes. O acesso ao palco teatral do engate moderno está-lhe vedado. Nem sequer a uma posição de figurante consegue aspirar.

E pode argumentar-se que os pêlos não possuem a importância que outrora possuiram. Afinal, não precisamos mais deles para nos protegermos do frio. Porque raio é que havemos de os ter a crescer na epiderme como cogumelos numa floresta encantada?
Mas daí, também há tantas outras coisas que não precisamos, como post-it’s coloridos e escovas de dentes com 30% dos pêlos inclinados para Norte e 70% virados para Meca, e não é por isso que deixamos de as comprar, não é?
Parece-me haver alguma hiprocisia na orientação estética a que a sociedade moderna se vende.
Temos utensílios de barbear com uma, duas, três, quatro lâminas, e algumas até com faixas lubrificantes para suavizar os violentos arrancamentos que nos vitimam. Não quero ir tão longe a ponto de sugerir que esta tendência tenha sido criada pelas mulheres de forma a fazerem os homens passar por algumas das amarguras de que são vítimas desde longa data. Mas sabe-se lá? Eu também não acreditava que uma criança pudesse dançar ballet em cima duma secretária, em pleno noticiário nacional em directo, até que um dia liguei a televisão na TVi às oito da noite. Tudo é possível!

O que é preciso aqui reter é que, de uma forma ou de outra, a moda está cá. Ter um bigode ou uma pêra é – decididamente – estar out. Andar imberbe, de corpinho e cara lavada e com a pele hidratada é estar in.
Que é feito da sensualidade de uma barba farfalhuda?
Ou o carisma de um bigode à Charles Bronson, capaz de descrever um ângulo recto perfeito em direcção ao queixo?
E o erotismo subjacente a uma circunferência de pêlos à volta dos mamilos, continuando como uma pirâmide crescente pela barriga abaixo até chegar à área genital?
Não nos esqueçamos que vivemos num país quente. E um corpo bem peludo ainda consegue ser uma excelente forma de poupar um balúrdio descomunal em protectores solares. Para além de que um homem peludo, ainda hoje, transmite uma imagem de segurança e de patriarca respeitável. As crianças podem andar com problemas na escola ou com crises de identidade, mas se o pai peludo e barbudo ou bigodaçudo bate com o punho cerrado na mesa da cozinha e diz que as coisas se vão passar de forma x ou y, quem é que vai levantar a voz para o desmentir?

É por isso que vimos aqui fazer um apelo, como forma de protesto, em relação a estas modas cretinas e sem sentido.
Gostaríamos de combinar uma manifestação em frente à Assembleia da República, data a combinar, repleta de peludos e barbudos! Obviamente que terá de ser daqui a uns meses, para dar tempo a todos os leitores de deixarem crescer as suas vigorosas barbas e possantes bigodaças. E se você pertence ao sexo feminino mas mesmo assim quer participar, convidamo-la a não depilar as pernas e as axilas até ao dia da manifestação!
Vamos provar a este país que somos cidadãos corajosos, cidadãos que não se deixam levar por dá cá aquela palha!
Vamos manifestar-nos em frente à Assembleia da República, empunhar cartazes com palavras de ordem, gritar pelos direitos dos peludos, e tornar este país um local mais tolerante e sem vergonha do seu passado!
E filmaremos a manifestação, claro.

Leitores, manifestem-se! Deixem a vossa mensagem de apoio em forma de comentário! Vamos organizar esta manifestação, executá-la e, é claro, filmar o resultado e colocar aqui os videos para o mundo inteiro ver! Se necessário, predispomo-nos a criar um site especializado para que todos os apoiantes da causa possam enviar fotos do crescimento gradual de suas barbas (ou penugens das pernas). É a sua hipótese de ficar famoso!! Vamos unir-nos em prol desta batalha perdida e, qual padeira de Aljubarrota, dar uma lição a todos os que dizem que não honramos a tradição de fazer coisas sem sentido apenas porque nos dão gozo! Contamos convosco!




Manda o da foto à Manif. que chega e sobra.


Ok… qual de vocês é que não consegue pagar uma depilação em condições? Ou tem uma namorada a tentar impingir-vos que aquela penugem a mais é sexy?
Vá! Confessem-se!

Fartei-me de rir! Mas é que depois das marés vivas… nós (mulheres) passámos a querer os piquenos mais… aparadinhos 😉


Que raio de referência é essa?
Eu não passei a querer mulheres mais “avantajadas” e “alouradas” depois de ter visto as Marés Vivas. Mas também é verdade que nunca fui fã da série…
Acho que o facto dos tratamentos de silicone na Corporación Dermoestética serem as modalidades mais requisitadas é problemático. Significa que deve haver muitos homens fãs das Marés Vivas (e muitas mulheres, consequentemente, convencidas que aqueles aumentos de peitaça são coisas estéticas e atraentes).

Pessoalmente, acho que homens que gostam de “mamocas” Grandes (com G maiúsculo) tiveram muita falta de maminha verdadeira em crianças e muita tetina de borracha nos beiços. Haverá coisa mais bonita do que as formas naturais com todos os seus defeitos e virtudes? (excepções feitas a maminhas de circo)
Mas isso é apenas a minha opinião. Falo contra uma maioria de homens lambões e alarves para quem a ideia de felicidade é perderem-se no meio de enormes vales não florestados…
Viva a variedade!


Quero um Lobisomem!


o josé cid também tem muito pêlo e é o maior.


Neles ter poucos pêlos é sinal de juventude…, muito peito aparentemente de boa procriadora…
Nas loiras nota-se mais as doenças pelo tom de pele… neles também…

A natureza… a natureza…

Se vocês têm muitos pêlos não topamos se estão (a parte física) em bom estado! Capisce?

Isto é tudo a pensar o aumento da população. Depois vem a C. Dermoestética enganar o pessoal!

E please… não me façam alongar que estou com preguiça e depois tinha que ir à procura dos que estão a favor destas teses!


O José Cid tem muito pelo?! Onde? No capachinho?

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