siga-nos nas redes
Facebook
Twitter
rss
iTunes

Coisas importantes, parte II

No outro dia convenci-me (e tentei convencer-vos) de que o tempo era a coisa mais importante que possuimos.
Hoje mudei de ideias.
Acho que, afinal, o espaço é mais importante que o tempo.
É que costumamos ouvir as pessoas dizerem “Ai, ir à manicure desencravar as unhas dos pés? Não, hoje não dá. Não tenho tempo.” Agora, quantas vezes é que ouvimos alguém dizer que não pode cumprir tarefa x ou y porque não tem espaço?
Soa, quando muito, àqueles artigos fatelas que aparecem nalgumas revistas pretensiosas com psicologia de trazer por casa “O meu marido diz que sente falta de espaço na nossa relação? Deverei comprar uma cama maior?”.
Se formos a ver bem, podemos partilhar o nosso tempo com alguém. Mas o espaço… esse é completamente pessoal. É só nosso. E a Ciência comprova-o! Em termos físicos, matéria alguma pode ocupar o lugar que está a ser ocupado por outra matéria no mesmo instante. Isto é o princípio básico, entre outras coisas menos importantes, do jogo da cadeira (aquele jogo em que toda a gente tem de encontrar uma cadeira para se sentar quando a música pára. Caso contrário, é eliminado). Se o espaço não fosse importante, o jogo da cadeira nunca teria sido inventado. O que significa que milhares de crianças na infantil e pré-primária não teriam nada para fazer durante as tardes a seguir à sesta.
Mas tudo bem.
Volto daqui a uns tempos quando me tiver convencido da importância de outra treta qualquer.

Moral da história: será que quando Einstein formulou as suas teorias do espaço-tempo curvo estava a querer dizer que as curvas são as coisas mais importantes na vida de um homem?

Pensem nisto, seus dilatados temporais…

Deixe o seu comentário