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Acerca da importância dos blogs

Hoje em dia, as ideias das pessoas, a descrição das suas vidas (ainda que um pouco adulterada), as suas atitudes perante determinadas situações, a exposição dos seus padrões de funcionamento, os seus gostos e desprazeres, os seus medos e aflições, as suas forças e fraquezas, tudo isto se encontra exposto através de uma ferramenta chamada Blog. A simplicidade do engenho desta ferramenta é genial, no mínimo. Se soubermos usar um teclado de um computador, temos a possibilidade de partilhar os nossos pensamentos com quem os quiser descobrir. Acho que todos estão familiarizados com o que um blog é (é claro que se este é o primeiro blog que você está a ler, vai sair daqui exactamente na mesma… Mas não desista! Há por aí blogs realmente interessantes).
E o facto de haver cada vez mais livros editados a partir de blogs só nos leva a crer que estamos a entrar numa era nova do entretenimento. Estamos a entrar na era em que uma mistura entre a realidade e a fantasia humanas é mais interessante que uma visão apenas de fantasia ou apenas realista do Universo em que estamos inseridos.
É a admissão de que somos humanos racionais, capazes de nos vendermos à fantasia num blog, mas ainda mais capazes de misturar os dois mundos para criar um estado intermédio mais abrangente e que junte tudo aquilo que sempre soubemos possuir.
Todos temos um potencial gigante por descobrir e, no dia em que as ferramentas estiverem tão evoluídas a ponto de permitirem que uma pessoa analfabeta possua um blog, teremos histórias tão ricas para contar e para ouvir que nunca mais precisaremos da ficção. Acho que é nessa altura que passaremos a viver como ambicionamos. Num estado que podemos controlar e que podemos, ao mesmo tempo, deixar-nos controlar e maravilhar-nos.
Acho que o ser humano tem tudo a ganhar em misturar a realidade com a fantasia, o quente com o frio, o claro com o escuro, o café com o leite e as batatas com arroz.
Só nesse banho de variedade é que conseguirá vislumbrar algum desígnio ou plano por detrás da Evolução.
E o estado mais supremo da nossa evolução como humanos deve ser o desvio da nossa atenção para a comunicação e entendimento a nível espiritual, sustendo os nossos corpos as manifestações físicas da alegria trazida por esse mesmo entendimento. Uma espécie de ciclo comunicativo que não sente necessidade de distinguir entre o que é real ou o que é fantasia, pois está apenas a conceber possibilidades. Possibilidades que nunca chegam a ocorrer enquanto grupo, mas das quais todos podemos beneficiar. E esse entendimento, eventualmente, levará à criação de um entendimento global que fará com que olhemos para as nossas almas não como indivíduos, mas como diferentes partes de um todo. A comunicação deve ser, provavelmente, a única estratégia capaz de salvar a Humanidade de si própria.
Pois mais nenhuma outra estratégia parece ter funcionado até agora.

Bem, já me estou a passar!…

Acho que o melhor é parar por aqui.
Mas espero que tenham percebido a mensagem.
E se não perceberam é porque ainda não libertaram o vosso potencial (seja lá o que for que isso quer dizer…).

Moral da história: não fume e escreva!

Pensem nisto, seus ganzados anónimos…

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