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Posts pertencentes à categoria de João Troviscal

Bloggers há muitos. Mas bloggers com classe, isso só se encontra na pessoa de João Troviscal.



Hot Panda Porn

Pandas a coisarÉ a loucura do momento no mundo do entretenimento para adultos: pornografia com Ursos Panda!
A ideia nasceu quando, há tempos, num jardim zoológico na China, decidiram mostrar aos pandas em cativeiro alguns vídeos marotos com pandas a acasalar. Sendo uma espécie em risco de extinção, é de experimentar tudo. Parece que bastam uns minutos destes vídeos para que os simpáticos ursos desliguem a televisão, ponham o Barry White a tocar, e desatem a praticar o coito uns com os outros à bruta!

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Grandes Vultos Esquecidos da Nossa História: O português mais odioso de sempre.

Nota prévia: Os nossos leitores mais perspicazes (ou seja, todos) poderão adivinhar uma certa contradição neste título. Afinal, se o homem é o mais odioso de Portugal, como é que pode estar esquecido? Pois é, mas como ficará claro, por vezes é possível odiar alguém sem se saber que se odeia essa pessoa.
A lógica basta para chegar a esta conclusão. Na segunda-feira, num programa de televisão que, algo estranhamente, toda a gente já parece ter esquecido (faz de conta que não aconteceu nada), foi eleito o maior português de todos os tempos. Ora, se este é o mais adorado na pátria lusa, então o sacana que o lixou será o mais odiado. Parece-me óbvio.

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O cadáver na despensa

O detective desbravou caminho por entre as dezenas de pessoas que se aglomeravam no vão daquelas escadas. O polícia fardado desviou-se para o deixar entrar no 2ª esquerdo. Lá dentro, o velho detective lançou um suspiro de alívio enquanto sacudia a chuva da gabardina. Olhou em redor e inspirou a mórbida calma do pequeno apartamento.

‘Então, o que temos aqui?’, perguntou ao polícia da PSP que primeiro tinha chegado ao local.

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“Feriu mulher na cabeça com espada de samurai”

A localidade de S. Pedro da Cova, perto de Gondomar, foi palco de momentos dramáticos na noite de anteontem, como nos conta o Jornal de Notícias na sua edição de hoje (está aqui), numa notícia com o mesmo nome que dei a este post (se os jornalistas do JN já tinham arranjado o nome perfeito, para quê que eu haveria de estar a pensar noutro?).

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Nissan Cascais! Ahh, Qashqai

qashqaiEstá aí a publicidade ao novíssimo Nissan Qashqai. Gosto do anúncio. Vê-se o carro em questão a ser utilizado nas ruas da cidade como se fosse um skate. Suponho que a ideia era a de dar a impressão de ser um carro muito manobrável e prático. Bem pensado…
Agora, o que é mais curioso no anúncio são as pequenas letras que aparecem ao início no canto inferior direito. Lê-se: “Ficção publicitária manipulada por computador”.

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Hoje é o Dia Mundial…

…do Rim! E quantas vezes desvalorizamos os nossos rins? Parecendo que não, este até é um órgão que dá jeito… O que há mais por aí é quem ignore, despreze, vilipendie e maltrate o rim. Mas o DQD recusa juntar-se a essa corja. Não deixaremos passar esta data em branco! Assim, como forma de homenagem a este nobre órgão (sem ele, como poderíamos urinar?), aqui fica

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Almoço com o Dr. House

Eu tenho a boa sorte de poder desfrutar, todos os dias, de um bom almocinho caseiro. Nessa altura, costumo dividir a minha atenção entre três coisas: a excelente iguaria que me é apresentada, o Jornal da Tarde, e o Dr. House (que passa na Fox por aquela hora).
Parece um programa de sonho mas, ultimamente, tenho tido dificuldades em afastar a estranha sensação de, se calhar, não andar a fazer as melhores escolhas para a minha hora do almoço…

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Heróis da petizada

RucaNos dias que correm, é difícil uma pessoa manter-se informada quanto aos novos ídolos da pequenada. Por isso, conto com a ajuda dos leitores do DQD que foram pais há pouco tempo para o esclarecimento desta dúvida:

O Ruca tem cancro?

“Este é o meu gabinete e daqui ninguém me tira, catano!”

Nos últimos dias, a liderança da Câmara Municipal de Lisboa tem passado momentos complicados. Os recentes “inconvenientes judiciais” que envolvem autarcas da Câmara Municipal de Lisboa têm cativado e surpreendido a opinião pública em geral, e os alfacinhas em particular (eu, até há bem pouco tempo, pensava que era uma partida de Carnaval que estes grandes foliões, os vereadores, nos estavam a pregar!).

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Grandes Vultos Esquecidos da Nossa História – Especial Dia dos Namorados

Neste 14 de Fevereiro, pensei que seria apropriado recuperar um dos poetas portugueses com maior sensibilidade romântica. Num dia em que se celebra o Amor, prestamos um duplo serviço: fazemos a devida vénia a um grande autor, e deixamos algumas estrofes sentimentais que os nossos leitores com veia poética mais discreta podem aproveitar para impressionar a sua amada (não temos poemas para as nossas leitoras poderem impressionar o seu amado, mas também, homem que é homem não liga cá a essas coisas!).

Antes disso, contudo, umas palavras de aviso: Guilhermino Tomás, o autor dos poemas que iremos transcrever abaixo, tinha uma certa predilecção (para não dizer obsessão) por mulheres vesgas. Isso é capaz de se notar, aqui e ali, nos seus poemas. Se a pessoa amada sofrer de estrabismo, estas arrebatadoras descargas sentimentais serão uma boa opção; caso contrário, talvez seja melhor recorrer a um outro poeta…

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Futebol e tomates

O último sábado foi, para mim, um dia muito estranho. Não que isto tenha alguma coisa de mal! Ainda bem que, de vez em quando, nos toca um dia surreal para desenjoar do rotineiro quotidiano.

Mas, para correctamente poder relatar os acontecimentos deste invulgar dia, será necessário recuar no tempo algumas semanas até à ocasião em que o meu sogro se aproximou de mim e, com a voz carregada de eufórico triunfo, anunciou que tinha conseguido bilhetes para o jogo da Taça de Portugal entre o Odivelas e o Belenenses!

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Mas que raio?!…

Há uns dias atrás, deixei neste bonito sítio da Internet uma crónica onde especulava sobre o misterioso aparecimento de um sombrero num jardim de Odivelas (se não leu, ganhe vergonha na cara e vá lá clicar no post anterior!).
Pois bem, hoje de manhã, a escassos metros do local da intrigante descoberta, deparo-me com mais um chapéu abandonado! Juro que não estou a inventar! Eu até tirei uma fotografia com o meu telemóvel e tudo, mas infelizmente, a qualidade é de tal maneira baixa que é escusado colocar aqui o resultado (olhando para a imagem, não se consegue perceber se é um chapéu, um pedaço de pano, um alguidar, ou uma banana da Madeira já madurinha).
Desta vez, calhou a ser um castiço chapéu de palha que ostentava os sinais de quem passou pela mais inarrável e desumana tortura.

O que é que se passa aqui, afinal? Será isto obra de uma obscura seita religiosa que inclui no seu cardápio de ritos o sacrifício de chapéus? Será uma coisa política? Demência isolada?

Pelo sim, pelo não, já andei a esconder os meus chapéus…

Sombrero Рum mist̩rio noir

Quantas narrativas tenebrosas guardam as serpenteantes ruas da cinzenta cidade? Das escuras e claustrofóbicas ruelas às gigantescas avenidas impessoais, quanta podridão se esconde? Que sinistros segredos? Que grotescas histórias?

De vez em quando, contudo, há pequenos sinais destas ocultas monstruosidades que se deixam perceber. Não são mais do que discretas manifestações, que passam despercebidas ao comum transeunte, demasiadamente preocupado com o relatório de contas que tem de entregar para reparar nelas. Só um olho treinado como o meu (bom, e o facto de já ter entregue o relatório de contas a semana passada) é capaz de ver além das enganadoras aparências, e adivinhar os contornos da subterrânea trama.

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Religião ao Metro

Todos os dias de manhã, quando vou apanhar o Metro, deparo-me com o mesmo quadro: duas velhinhas Testemunhas de Jeová, ao pé da entrada da estação, tentam chamar a atenção do transeunte, e conquistá-lo com as beatíficas verdades desta confissão.
Diferentes pessoas terão diferentes sensibilidades quanto a isto. Uns poderão elogiar a devoção religiosa destas senhoras, outros poderão admirar a sua perseverança, alguns ainda poderão julgar que, no fundo, nada move estas idosas senão o sádico desejo de atazanar o espírito de quem vai trabalhar.
Pelo que me toca, vejo a questão de forma diferente:

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Apito Salgado

De acordo com o Diário de Notícias (notícia aqui), Carolina Salgado foi ouvida na Procuradoria Geral da República, no âmbito do processo Apito Dourado, durante nove horas.

Não ponho em causa a complexidade deste processo: muitas testemunhas, muitos crimes, muitos suspeitos… E Carolina Salgado acaba por ser uma das testemunhas mais importantes.

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Brigada anti-possidonismo

Se há coisa que se pode apontar aos jornais, é o facto de nos confrontarem constantemente com notícias deprimentes. É o assassino em série que afinal tinha mais vítimas do que se pensava, é a explosão no Iraque que mata mais não-sei-quantos civis, é a sinistralidade rodoviária que destrói lar após lar, é a Floribella que vai continuar a passar na televisão…

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Chega ao fim o reino de terror em Santarém!

Durante uns tempos, houve qualquer coisa de inquietante na atmosfera que se respirava em Santarém. Medo… Insegurança… Uma nova ameaça parecia pairar sobre a portuguesa Capital do Gótico, com a agravante de, ao contrário do que acontece na Gotham da banda-desenhada, não haver Justiceiro Negro capaz de lhe fazer frente.
Um novo génio do crime insistia em atemorizar a população, e em desconcertar as forças policiais. Até ontem!

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A esfera divina

De acordo com declarações de Tarcisio Bertone, o cardeal “número dois” de Bento XVI, o Vaticano está decidido a formar uma equipa de futebol (notícia aqui).

Nestas coisas, manda a prudência ser-se modesto. Por isso, e antes que a euforia se instalasse no seio dos fiéis, o cardeal faz imediatamente a ressalva

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Pecados e facadinhas

Sinto-me sujo. Sinto-me conspurcado pela ignomínia. Sinto que chegou a altura de me confessar perante o mundo: num momento de loucura, dei dinheiro a uma “profissional da noite” em troca de um prazer imoral.

E arrependo-me, ah se me arrependo! A minha consciência não me larga! Vamos ver se, ao publicar a minha traição num meio com alguma visibilidade, consigo, de alguma forma, expiar os meus pecados…

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Inquietações e lenços

Porque existem lenços com monograma? Ou, para os pobrezinhos, porque existem lenços com as iniciais (“Não tenho monograma, mas tenho, tenho inicial…”)?

Porque haverá a necessidade de personalizar o quadrado de pano onde despejamos abundantemente o nosso ranho?
Será um sinal de classe? Uma chapada de quem orgulhosamente recusa limpar o seu nariz a uma coisa qualquer?

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Prendas de Natal

Com a época de festas a aproximar-se, manda a tradição que se comprem prendas para os mais chegados. Como sei que a esmagadora maioria dos leitores ainda não se iniciou no moroso, e muitas vezes penoso, processo de perscrutação de mercado (afinal, como bons portugueses, deixamos tudo para a última da hora), pensei que seria um gesto bonito, bem condizente com o espírito solidário da quadra, o de apresentar aqui algumas sugestões interessantes e em conta.

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Água da fonte

Fonte1Aqui do lado esquerdo podem ver a fonte de água que tenho lá no trabalho. Quando me disseram que íamos ter uma fonte, eu ainda pensei numa qualquer coisa mais opulenta, em bronze, com água a jorrar tranquilamente de dentro de cornucópias que ornados querubins segurariam com expressão piedosa. Afinal, apareceram por lá e disseram que esta coisa de plástico é que era a fonte. Enfim…

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Grandes vultos esquecidos da nossa História – cap. III

Excertos de uma antologia a publicar

Nota prévia: Com a recente iniciativa da RTP que visa eleger os “Grandes Portugueses” pareceu-me apropriado voltar a esta antologia e publicar, aqui e em primeira mão, mais um dos seus capítulos.
Não muito surpreendentemente, o grande português de que nos vamos ocupar não integra a lista elaborada pela RTP… É o que acontece a quem ousa pensar de forma diferente e a quem não hesita em firmar as suas raízes na contra-cultura! Enfim, incompreendido no seu tempo, e incompreendido agora…

III. Dr. Anacleto Manuel Pestana

Numa chuvosa tarde de Fevereiro de 1942, na freguesia de Panóias (perto de Braga), vinha ao mundo Anacleto Manuel Pestana. Numa terra de gente simples, os pais de Anacleto não escapavam à regra

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É um tsunami, vamos jogar pelo seguro!

Hoje foi um dia fértil em noticias bizarras. À hora de almoço, fui surpreendido pela notícia de abertura do telejornal da RTP. Dizia o pivot, com o ar de consternação que se impõe numa situação destas, que “o Japão está a ser atingido por um tsunami!”.
Certo, isso cativa a atenção das pessoas. Um tsunami?! Desgraçados dos japoneses… E que mais? Queremos saber! Com efeito, o jornalista lá continuou a debitar as más notícias para os nipónicos:

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O Verdadeiro Almanaque Borda D’Água

Eu já cá tenho o meu exemplar!!

Vós, ímpios, não haveis ainda comprado o vosso?! Ide sem mais delongas ao comerciante de papelaria de vossa eleição! Lá, podereis adquirir este tradicional repositório de sabedoria popular, “contendo os dados astronómicos, cívicos e religiosos e muitas indicações de interesse real” para o ano que se avizinha.

E se vale bem a pena o euro e quarenta! Trata-se de uma publicação de inegável qualidade que só encontra um tímido rival

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Se vive em Lisboa, é capaz de achar isto interessante…

Se mora ou trabalha em Lisboa, a sua vida na próxima terça-feira (dia 31) vai, muito provavelmente, sofrer uma alteração dramática: é para este dia que os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa convocaram uma greve (das 6:30 às 12:00). Mesmo que não seja utilizador de transportes públicos, é mais que certo que, de uma forma ou de outra, seja afectado por esta forma de luta (o trânsito fica impossível).

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Caixilharia em alumínio

Noutro dia abordaram-me na rua, e perguntaram-me qual a minha posição relativamente a caixas do correio. Não pude deixar de aplaudir a pertinência da questão. Com efeito, a tradicional caixa do correio enfrenta, hoje em dia, uma crise inimaginável no tempo dos nossos avós. A situação é de tal forma grave que até o seu mais tradicional aliado a abandona, atraiçoando-a como se lhe espetasse um abre-cartas enferrujado nas costas… Refiro-me, naturalmente, ao vergonhoso novo serviço dos Correios, o ViaCTT, que faz uso dessa coisa moderna que há nos computadores (Internet ou lá como aquilo se chama!).

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Saneamentos

… e então o gajo vinha-me com tretas, já a tentar embarretar, mas eu é que já conheço esta malta à distância! Julgava que conseguia impingir o mais barato e fraco aqui ao “je”. No fim de contas eu é que o lixei e bem! Virei-me para o funcionário dos Serviços Municipalizados e disse-lhe: “Não senhor! Eu pago os meus impostos, eu tenho os meus direitos! Não quero cá saneamento básico nenhum! Para mim tem de ser o Saneamento Complexo! Também fico satisfeito com um Saneamento Sofisticado ou com um Saneamento Avançado, agora, Saneamento Básico é que não! Vá lá, bem conversadinho, ainda me conseguem convencer a um Saneamento Moderadamente Elaborado, mas é o mínimo que aceito!”
Até o segurança que me arrastou dali para fora ficou com inveja!

Fiat lux

Durante uns tempos, não havia quem falasse de outra coisa: “E este aumento de 15,7% na electricidade?”, “Ah, a electricidade vai aumentar 15,7%!”, “15,7%.”, “15,7%”…
Foi então, provavelmente por estar farto de ouvir estes sacanas todos sempre a choramingar, que o distintíssimo Secretário de Estado Adjunto da Indústria e Inovação, Dr. António Castro Guerra, decidiu dar um murro na mesa e dizer as coisas como elas são! E a verdade nua e crua, aparentemente, é esta: «[o défice da EDP] só pode ser imputado aos consumidores, […] são os consumidores que devem este dinheiro. Não é mais ninguém. […] este défice tem de ser pago por quem o gerou» (para a notícia, clique aqui). Por outras palavras: «Parem de se queixar, seus chatos do catano, e paguem o que vos é devido! Afinal, não é nem mais nem menos do que merecem!».

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O panfleto assassino!

Hoje de manhã ia, absorto, a subir as escadas rolantes de uma estação do Metropolitano quando, subitamente, rebenta um pouco à minha frente um grande alvoroço, invulgar para um local cuja frequência àquela hora é maioritariamente feita de pessoas que se arrastam molemente, num misto de preguiça e desespero, para mais um dia de implacável rotina (e, ainda por cima, a uma segunda-feira!).
A causa do inesperado alarido foi a seguinte: uma senhora, de proporções avantajadas tinha caído com grande aparato ao fundo das escadas.

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