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Embaixadas, mentiras e culinária

Sempre pensei nas Embaixadas (independentemente do país a que estão adstritas) como uma espécie de refúgio do cidadão. Um local de calma, quase semelhante ao de uma igreja, onde – ao contrário duma igreja – se podem, de facto, resolver problemas diversos.

No entanto, tal como vim a descobrir através duma rápida experiência que nasceu motivada pela aquisição dum gravador de chamadas, nem todas as embaixadas são assim tão prestáveis no que toca ao atendimento ao público.

O problema

Você brinca com o seu telemóvel e, sem querer, troca a língua para qualquer coisa estranha, como finlandês ou grego. E agora? Como é que se safa? Conhece os atalhos do seu telemóvel novo? Claro que não! A coisa mais inteligente a fazer é ligar para a embaixada desse país e pedir, educadamente, que lhe resolvam o problema.
Assim, pode unir o útil ao a”gravador”ável.

Eis algumas das respostas que obtive.

Embaixada da Finlândia

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Análise rápida: esperava melhor qualidade de atendimento por parte dos finlandeses. Mandarem-me para uma loja da Nokia pode parecer patriota. Mas, ao mesmo tempo, faz-nos associar internamente o país a uma marca. Que eu saiba, só o nosso primeiro-ministro é que tem autoridade para se comportar como vendedor de computadores! Quem é que estes finlandeses pensam que são?!

Pontuação final: 2/5 (só não levam 1/5 porque a pessoa que falou comigo até se entendia com a língua Portuguesa…)



Embaixada do Japão

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Análise rápida: Há um motivo pelo qual esta conversa parece ter terminado abruptamente. É porque não levou a lado algum. Para mais, é triste notar que a familiaridade entre o povo portuguê e o japonês – tão patente na culinária, por exemplo – se está a alastrar para a qualidade de atendimento ao público. E que ideia foi a deles de me passarem a chamada a alguém que ainda falava pior do que a pessoa que me atendeu?!

Pontuação final: 1/5

Embaixada da Grécia

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Análise rápida: gostei do tratamento! Apesar dos gregos – juntamente com os espanhóis – nos terem dificultado a entrada para o Mercado Comum (não sei o que é que isto significa. Mas era uma coisa que o meu pai dizia quando eu era miúdo, e eu repetia isto ao pé dos professores para os impressionar…) – a verdade é que é um povo não muito distante do nosso. É com os gregos que sempre disputámos o últimos lugares das tabelas de rankings europeus. Para além disso, sou um grande fã de comida grega! E também sei dizer algumas asneiras nessa língua, por cortesia duma vizinha grega que tive durante alguns anos… Gamoto!

Pontuação: 4/5 (podiam ter-me convidado para uma refeição na própria embaixada. Não me digam que não comem Moussaka como deve ser lá dentro!!)

Embaixada da Coreia

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Análise rápida: não sei se é por se tratar duma dita “economia emergente” ou, por outro lado, se é por terem uma portuguesa no atendimento ao público, mas gostei da forma expedita – e bastante eficaz -em que se prontificaram a ajudar-me. Achei que a senhora me podia ter oferecido a sua melhor receita de Taktoritang. Mas como era portuguesa, está desculpada.

Pontuação: 5/5

Conclusão: será surpresa para alguém que os povos mais evoluídos não nos ligam nenhuma?




Andréeeeeeeeeeeeeeee Toscano!!!!!!!
🙂
Oh meu Deus! 🙂

Isto parece uma reedição das cartas do Acácio, mas agora… em … os telefonemas do Acácio.

Tenho imensa pena que não te tenhas apresentado como Acácio. 🙂

Adorei!

Só é pena que seja difícil ouvir os ficheiros de som todos seguidinhos (pode ser da minha placa banda larga).

Fizeste-me sorrir. Um dia destes habilitas-te a um inquérito judicial para averiguações. 😉

Chuac,

Cat.


Vossemecê continua um palhaço refinado! F#d@-s€! Tinha saudades destas merdas. Vou ouvir tudo outra vez.

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