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O sentido da vida!

Se há gente que eu odeio cada vez mais são aquelas pessoas que “não dão em nada”. Não bebem, não fumam, não snifam, não comem demais, fazem exercício, evitam batatas fritas, ouvem discos do André Sardet e dão-se ao luxo de achar que estão a ouvir boa música.

É claro que não estou a querer advogar o uso de drogas entre a comunidade. Há pessoas para quem a cannabis (por exemplo) é agressiva demais para os pulmões. Há outras que têm problemas que as impedem de usufruir a bela da pinga. E depois há os diabéticos. E são estas pessoas sofredoras que mais pena me metem. Não por causa das suas condições físicas, mas por causa das condições físicas que as impedem de se estragar como deve ser. Em relação às outras pessoas, jovens, saudáveis e capazes, não há motivo lógico que eu consiga conceber para não descobrirem o seu prazer “proibido” de eleição.

Não tenho palavras para descrever a tristeza que sinto ao ligar a televisão e reparar que as telenovelas portuguesas da treta, cada vez mais, glorificam imagens supostamente rebeldes de jovens, mas que de rebeldes não parecem ter grande coisa. Onde é que está a rebeldia? Nos cortes de cabelo? Nas tatuagens? Será que foram multados por dançar no meio da estrada fora da passadeira?

A Evolução é um processo lento, que tem vindo a ocorrer ao longo de centenas de milhões de anos.
Se você está a ler isto, é porque você é um caso de sucesso evolutivo! Isso quer dizer que os seus genes foram transmitidos bem sucedidamente, de geração em geração, e trouxeram-no até aqui.

Que grande maravilha somos! Entidades biológicas que evoluíram a ponto de ganhar consciência de si próprias, e aperceberem-se que o sentido da vida é claro e indesmentível: temos de nos divertir e apreciar tudo o que temos à nossa volta, pois não passamos dum veículo que eventualmente será devolvido à terra quando a nossa voltinha acabar.

Portanto, se você se debate com problemas filosófico-existenciais e acha que a vida é muito complicada, não se preocupe. Infelizmente, estamos cá por pouco tempo, e as coisas são mais simples do que parecem. Não existe sentido para a vida. É por isso que parece complicada para quem nela procura um propósito.

Beba um copo. Fume uma ganza. Coma mais um arroz doce. Livre-se de problemas morais imbecis e dê uma queca no seu colega casado lá do escritório (com as devidas precauções). Em alternativa, deixe que ele olhe para o seu decote de vez em quando. Para a maior parte dos homens, isso já será suficiente.
Só se nos entregarmos – ainda que sorrateiramente – aos nossos prazeres, é que vamos conseguir libertar-nos e deixar de ser uns caretas com a mania que são importantes. Esse é o verdadeiro sentido da Evolução. Gozar com a vida enquanto nos apercebemos que ela existe, porque um dia a gaja vai largar-nos como se fôssemos um preservativo usado.

Não beber vinho, então, parece-me um contra-senso no país em que vivemos, onde a milagrosa substância abunda com qualidade e a preços – é caso para dizer, quase literalmente – da uva mijona. Especialmente agora que a própria Medicina descobriu que um copito por hora até faz bem à saúde!

E já agora, é um favor que lhe peço, se tiver de ouvir os discos do André Sardet, feche as janelas do carro antes de o fazer. Não há justificação plausível para obrigar as restantes pessoas que se encontram paradas no trânsito a aturar essa xaropada.




Espero que a gaja de decote generoso, bela tranca e fronha a condizer lá do escritório que ando a ver se papo há uns meses seja utente deste mais que serviço público.

Só para para a gente se rir, certa vez apanhei um palhaço, com certa posição de destaque lá na empresa, a dizer que adorava canto gregoriano. Aquilo sim era saber cantar, sem truques.

Nessa mesma semana tive o inusitado previlégio de fazer uma pequena viagem no seu BM. No CD ouvia-se Divinus. Para quem não sabe, tratava-se de uns marmelos a fazer covers de Xutos & Pontapés em vocalização de, realmente, ir ao gregório. Parecia um anúncio da “Halls” com reverb de retrete. Só a propósito do Sardet e de connaisseurs disto e daquilo.


E aí está uma prova de que o racismo não passa dum argumento imbecil. Deixem meia-dúzia de pretos em paz, e eles inventam o Jazz, Blues, Soul e Funk. Deixem meia-dúzia de brancos sozinhos, e eles inventam o canto gregoriano, Country, New Age e o Richard Clayderman…


“”Deixem meia-dúzia de pretos em paz, e eles inventam o Jazz, Blues, Soul e Funk. Deixem meia-dúzia de brancos sozinhos, e eles inventam o canto gregoriano, Country, New Age e o Richard Clayderman…””

ahahah …genial!!!!

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