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A notícia quase perfeita!

Por vezes, aparecem notícias tão boas que, se tivessem duas ou três palavras alteradas, ficariam perfeitas! É esse o caso duma notícia no DN de hoje, em que duas idosas terão trepado a uma oliveira para se protegerem de dois touros bravos.

E a alteração que refiro é muito simples, mas capaz de fazer toda a diferença. Imaginem apenas que, onde se encontra a palavra “touro” nesta notícia, está a palavra “cágado”.

Cliquem aqui para aceder à versão original desta notícia.

E eis agora a transcrição da notícia com essa alteração incorporada. Divirtam-se! E obrigado, Diário de Notícias!

Vila Verde de Ficalho. Cágado à solta lança o pânico nas populações.

Ficaram seis horas em cima da árvore e foram resgatadas pela GNR.

Duas idosas, uma delas à beira de completar 80 anos, apanharam o maior susto das suas vidas quando há dias andavam a trabalhar num olival e foram surpreendidas por vários cágados bravos, tendo subido para uma oliveira, na qual permaneceram durante mais de seis horas. Só com o cair da noite, quando as respectivas famílias estranharam as suas ausências, foram socorridas pela GNR que as retirou de cima da árvore com recurso a um tractor.

Este caso, relatado ao DN por Ana Calado, sobrinha de uma das idosas, foi o mais espectacular provocado pelo cágado bravo, pertencente a uma ganadaria (“caganadaria?”) de Vila Verde de Ficalho (Serpa) que, nas últimas semanas, vem semeando o pânico entre as populações rurais de Sobral da Adiça (Moura) e Vale de Vargo (Serpa), tendo já levado o deputado do PCP eleito por Beja a questionar o Ministério da Agricultura.

Segundo o presidente da Junta de Sobral da Adiça, João Dinis, os animais são provenientes de uma ganadaria da Herdade da Ferradura (o DN tentou ontem, sem sucesso, falar com o seu proprietário). “Quando se acaba o pasto, a cerca é aberta e os cágados andam por aí à vontade nos terrenos de outras pessoas, a provocar problemas e medo a quem trabalha no campo. Já ninguém se pode distrair, porque a qualquer momento aparece um cágado”, alerta o autarca.

O autarca de Vale de Vargo, José Tagarroso, tem feito chegar várias queixas às autoridades. “Ninguém tomou medidas. A qualquer momento pode acontecer ali uma tragédia”, referiu.

Avolumam-se as queixas mas segundo as autoridades não há, até à data, feridos a registar. Os animais terão chegado bem perto do povoado mais do que uma vez. Conta Amílcar Nobre: “Eu estava a arranjar o feno na carrinha quando ouvi um correr em direcção a mim. Subi para o reboque e atirei-lhe com uns paus. Ele juntou-se a mais três e foram quase até Sobral da Adiça. Juntámos uns quantos homens e conseguimos que fossem para o campo. Parece coisa de filme.”




Eheheh 🙂 A minha parte preferida da notícia é quando um dos populares diz “Estava eu a arranjar o feno quando ouvi um correr em direcção a mim”.. Bolas! Eu se visse um cágado a correr também ficava cheia de medo!

Lá está – as pessoas compram os cágados pequeninos nas lojas de animais e eventualmente, quando eles ficam demasiado grandes, vão ali ao Aquário Vasco da Gama pedir para eles ficarem lá num tanque qualquer.

Mas como Serpa fica longe de Lisboa, as pessoas abandonam os cágados no campo, coitadinhos.. e depois é o que acontece – cágados selvagens à solta por todo o lado a atacarem a populaça!

Eu é que já não vou a Serpa fazer turismo rural este ano, brrrrrr 😉


Nada como a aparição dum cágado selvagem para transformar qualquer velhota de 80 anos numa jovem capaz de trepar por árvores acima.

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