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A solução para as prisões nacionais

Muito se fala de reabilitação nas prisões, e com razão. Afinal, por mais abjecto que tenha sido um crime cometido, o ser humano deve ter sempre a possibilidade de se redimir perante a sociedade e dar a volta por cima.

O problema das prisões nacionais é que só ensinam ofícios inúteis, como carpintaria, recauchutagem de pneus, etc. Quando, na realidade, seria bem mais útil e terapêutico virar os presidiários para as artes da dança, pintura, escultura, etc. Tornar-se-iam pessoas mais sensíveis e empáticas.

E se o conceito parece disparatado, fique sabendo que já há gente a fazê-lo. Ah, pois! Clique aqui para ler a notícia original (em inglês) duma prisão nas Filipinas que obriga os reclusos a encenarem diariamente o Thriller, de Michael Jackson. Ou então, melhor que isso, veja o video do acontecimento!

Não sei se o Thriller será a obra mais adequado para os nossos reclusos. E cheira-me que os musicais do La Féria são um bocado apaneleirados para o macho latino os representar. Talvez uma encenação musical do Conde Monte Cristo? Ou a Fuga de Alcatraz? Aceitam-se sugestões. Só queremos o melhor para os nossos. Estejam eles cá fora, ou lá dentro. Ou como rezava o antigo slogan do Ministério do Turismo, “Vá para fora cá dentro”.




Imagino o discurso do director:
– A boa notícia é que um de vós poderá dançar sem o uniforme de presidiário e vestir roupas normais. A má é que são roupas de mulher.
No entanto, já que falamos de uma prisão, deve ter havido logo um saltitante grupo de reclusos a de dedo no ar oferecer-se para o papel.
– Eu, eu!!
– Eu!
-Não, eu!!


Mas deixa lá que aquele presidiário que fazia de senhora era cá um jeitoso… Acho que se eu fosse dentro não dava em homossexual: dava em abstémio!

O mais engraçado é que podíamos explorar a encenação sob várias vertentes. Para aqueles que estavam lá dentro, seria uma forma de escape e reabilitação; para nós, cá fora, seria uma comédia! Ou a continuação do Big Brother! Se dois deles já estão lá dentro…

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