Quanto mais penso nisto, mais espécie me faz. O post anterior foi dedicado a uma iniciativa levada a cabo por alguns jardins zoológicos chineses, de mostrar filmes com pandas a praticar o acto sexual aos pandas em cativeiro, para ver se estes seguem o exemplo. Agora, isto é uma ideia um tanto ou quanto bizarra… Fico intrigado ao pensar em como se terão eles lembrado disto. Creio que há duas explicações plausíveis: ou o tratador estava no gozo e levaram-no a sério (e já é tarde para voltar atrás depois de lhe proporem um aumento por causa do seu rasgo de génio), ou então o mesmo tratador têm uma tara sexual um tudo-nada estranha…

Porque, parecendo que não, levar a cabo uma ideia destas ainda dá algum trabalho… É preciso fazer uma puxada de electricidade para a jaula do panda (não sou especialista em pandas, mas não creio que eles usem muitos electrodomésticos), é preciso montar lá uma televisão, é preciso montar lá um vídeo (se for um leitor DVD ainda é pior porque também é preciso montar o home cinema), é preciso sintonizar o vídeo com a televisão…

E tudo isto para quê? Para que serve, afinal, um panda? Ocupam muito espaço e não fazem muito mais para além de darem cabo do bambu todo… Que interesse há em termos mais bichos destes? A resposta, descobri-a eu nesta notícia, que dá conta de uma interessante forma de reciclar os dejectos destes ursos.
Tudo indica, portanto, que as mesmas pessoas que tiveram a ideia de mostrar pornografia aos pandas, tiveram também a ideia de fazer recuerdos com os excrementos dos mesmos animais. Dois acontecimentos isolados? Ou será tudo parte de um mesmo plano?
Estou em crer que a horrenda verdade será mesmo esta: os impiedosos homens de negócios da China que usam um inocente jardim zoológico como centro de operações, depararam-se com um esquema milionário no qual o cocó dos pandas tem um papel fundamental. Mas como ganhar mais dinheiro? Com mais excremento! Assim, as iniciativas levadas a cabo no sentido de aumentar a natalidade dos bichos não passam, no fundo, de estratagemas destinados a aumentar a produção das bonitas recordações.

Claro que não há nada de errado nisto. Toda a gente sai a ganhar! Os ambientalistas ficam contentes, os que enriquecem com o negócio das figurinhas de bosta ficam contentes, os pandas ficam contentes (deve dar um certo gozo ter pornografia à borla e pessoas a pagarem bom dinheiro pelos nossos excrementos), os visitantes ficam contentes, e as pessoas que recebem a bonita recordação também ficam contentes (ficarão?).

– Então, como é que foi essa viagem à China?

– Porreirinha! Fartei-me de ver coisas à maneira. Olha, fui a um jardim zoológico que tinha – imagina tu! – pandas! Lembrei-me de ti, e trouxe-te esta recordação!

– Ah, que adorável! Uma figurinha de um panda! Que coisa tão engraçadinha!

– Pois, e é feita a partir das próprias fezes do panda!

É ver uma expressão de felicidade a inundar aqueles rostos…

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