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Movimento Lateral Nacional

frente_nacional.gifEmbora a reportagem de há dois dias, na RTP, sobre os movimentos e partidos de extrema-direita em Portugal tenha sido um momento divertido, a verdade é que estes indivíduos estão-se a revelar uma tendência e não apenas um caso isolado. Foi por isso que decidimos entrevistar Norberto Leal, criador do Movimento da Lateral Nacional (MLN), e ouvimos o que ele tinha para dizer.

Gostaria de começar esta entrevista por lhe perguntar qual a razão de um nome tão peculiar, o Movimento da Lateral Nacional (MLN)

Isso é uma pergunta muito comum. Não queríamos ser confundidos com o Partido da Frente Nacional. Ainda pensámos em chamar-nos Movimento da Retaguarda Nacional mas achámos que podíamos ser confundidos com algum movimento gay. E foi assim que ficámos o Movimento da Lateral Nacional.

Sim, compreendo. Afinal, que poder terá uma frente nacional se estiver desprotegida nos lados?

Precisamente!

Já que falou em “movimento gay”, aproveito para lhe perguntar se o MLN também é contra a homossexualidade?

Obviamente. Trata-se de uma desvirtuação da “sexualidade normal”, para além de é contra a reprodução da espécie. Embora façamos uma excepção às lésbicas, pois é bonito de se ver. Desde que sejam brancas, claro!

Mas se vocês não concordam com a homossexualidade, não acham interessante a ideia dos homossexuais não se poderem reproduzir?

Er… Sim, agora que põe a questão dessa forma, faz todo o sentido…

Então e a existência pacífica com povos de outros países?

De outros países, tudo bem. Desde que sejam brancos. Só não gostamos de pretos, mestiços, monhês, brasileiros e escumalha desse calibre. Disso já temos cá muito e não estamos interessados.

Então é um problema essencial de côr, certo?

Não tem a ver com a côr. Tem a ver com a superioridade da raça branca. Nós somos geneticamente mais inteligentes. Por isso, cada macaco no seu galho. Não admitimos que venham para o nosso país roubar empregos aos portugueses, especialmente numa época de crise.

Mas já lhe ocorreu que eles aceitam trabalhos que os portugueses não querem fazer, sendo por isso que conseguem sobreviver?

Eles conseguem empregos porque aceitam salários de miséria. É por isso que lá se vão safando. E depois mandam o dinheiro para casa, tirando-o do país, e não ajudando ao acumular da riqueza nacional.

Mas se eles aceitam trabalho mal pago e conseguem sobreviver e ajudar as suas famílias, não deveriam estar vocês chateados com os empresários que lhes pagam esses maus salários?

…Sim, acho que sim… Mas eu acho que temos de sentir compaixão pelo nosso povo… afinal, este é o nosso país.

Então é um problema de compaixão.

Sim, diria que sim.

E não lhe desperta compaixão saber que existem famílias em dificuldades que escolheram o nosso país para tentar viver mais dignamente? Os estrangeiros quererem vir para cá não será uma afirmação da superioridade que você refere?

Não, não acho isso. Eles querem é vir para Portugal para se tornarem europeus e então fugirem para países melhores dentro da Europa. Andam todos ao mesmo.

Deixe-me lá ver se percebo essa teoria. Os estrangeiros em dificuldades, como os brasileiros, vêm para o nosso país e exercem trabalhos sem qualificações, e pegam então nessa “falta de qualificações” e usam-na para tentar a sorte num país europeu mais evoluído e mais competitivo do qual não falam a língua?

Sim, é isso mesmo.

Então o MLN não tem problemas com a côr. Tem problemas, isso sim, com o padrão profissional que os indivíduos de côr perseguem no nosso país?

Er… não… quer dizer, sim. Não, a raça branca é superior. Nós não gostamos deles de qualquer maneira. Deviam estar no país deles!

Então porque é que mencionam a questão do emprego se o problema é essencialmente a côr da pele?

Oiça, nós agora temos pretos a trabalhar nas obras, monhês em lojas de móveis e sabe-se lá que mais. Mas o racismo está-se a tornar politicamente incorrecto. Não tarda nada temos essa gente toda na Assembleia, na televisão e na publicidade. O que é que vai ser do nosso país nessa altura?

Um país mais multiculturalista, cosmopolita e virado para o futuro?

Não… vai ser uma desgraça. Vai ser tudo à mistura. Isso não tem jeito nenhum.
Desculpe, temos de acabar esta entrevista agora. A minha mãe acabou de me chamar para a mesa.




Eles ficam assim um bocadito baralhados com as perguntas porque apanham com muito sol na cabecita e então os cérebros ficam assim como mirraditos. Cá para mim os Skin Heads deviam deixar crescer o cabelo e trocar de nome para Skin Hands or Legs or melhor ainda Beautiful Skin, e assim em vez do cérebro mirradito ficavam com um grande bronze e passavam despercebidos.


Eu, até que nem me importo que esse pessoal das “estremas”, andem por aí a pregoar e a exemplificar as suas “doutrinas”. Na final, vivemos (por suposto) numa Democracia.
Mas, lamento informar os seguidores das mesmas (“doutrinas”), que até à data, nenhum dos potenciais e maiores “candidatos” (Hitler; Estaline; etc.), conseguir suplantar o “candidato virtual” da igreja católica, Jesus Cristo, nesta matéria (“doutrinas”)… Nem nunca o hão-de conseguir…!

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