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Autárquicas: a revolta

Estive a assistir à divulgação dos resultados das eleições autárquicas e, francamente, estou chocado! Chocado, revoltado e desiludido! Sinceramente, às vezes tenho sérias dificuldades em compreender o povo português e a sua suprema sabedoria eleitoral… Acho absolutamente escandaloso que o Avelino Ferreira Torres se tenha esforçado na trafulhice tanto como (ou, se calhar, mais que) os outros, e não tenha ganho a câmara de Amarante. Onde é que está a justiça disto, não me dirão? Ainda podem afirmar que ele vinha de Marco de Canavezes e, por isso, não estava a jogar em casa (com efeito, ainda não tinha andado aos pontapés às coisas num estádio daquela localidade). Pois, mas então e o Valentim Loureiro? Ganhou com maioria absoluta e nem sequer votou em Gondomar.
Pobre Adelino… Eu já nem digo que o homem devesse ter tido maioria absoluta como o Major ou como a Fátima Felgueiras (esta nem sequer esteve por cá, embora, por outro lado, tenha entrado num reality show bem mais engraçado que a Quinta das Celebridades); bastava uma maioriazita simples, como a do Isaltino Morais… Agora, uma derrota é que não faz sentido nenhum! Eu, como o próprio Ferreira Torres, também culpo a comunicação social, mas por razões diferentes das do candidato: eu acho que não disseram mal o suficiente…




Clap! Clap! Palavras para quê? É um Diz Que Disseiro!


Ok, há uma pequena correcção a fazer ao texto acima: afinal, a Fátima Felgueiras não venceu com maioria absoluta (embora tenha ficado perto). Peço desculpa pela imprecisão, mas não fui o único a errar: os órgãos de comunicação social anunciaram semelhante resultado. E porquê? Primeiro, porque toda a gente acreditava piamente que esse seria, efectivamente, o resultado e, depois, porque o STAPE esteve com um “problema informático” durante as eleições todas que obrigou a prestar atenção às sondagens em vez de aos resultados oficiais.

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