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Como sobreviver a um ataque terrorista, parte II

De acordo com o conselho da mensagem anterior, já se deve ter apercebido que sair de casa cedo – nos dias perigosos que correm – é dos maiores disparates que pode cometer.
Mas se ainda assim você é daqueles que acham que têm que “entrar cedo ao serviço” (e outras expressões igualmente idiotas), nada como um pouco de História contemporânea para lhe trazer alguma segurança:

No dia 11 de Setembro de 2001 despenharam-se quatro aviões comerciais em território americano. Dois deles foram contra as Torres Gémeas, um deles contra o Pentágono (nunca ouvimos falar muito deste, curiosamente… Será por vergonha?) e o quarto acabou por se estatelar algures no estado da Pensilvânia.

No dia 11 de Março de 2004, diversos engenhos explosivos foram detonados nas carruagens e estações de comboio mais movimentadas de Madrid, em plena hora de ponta.

No dia 7 de Julho de 2005 foi a vez de Londres ser atacada. Foram detonadas bombas em diversas carruagens de metro e também nalguns autocarros de dois andares (um icon da vida urbana londrina).

O que é que existe em comum em todos estes ataques?
Todos foram perpetrados em transportes públicos ou aos quais o público em geral tem acesso.

Logo, o segundo conselho Diz Que Disse para evitar ser vítima de um ataque terrorista só pode ser evite os transportes públicos a todo o custo!

Se tiver carro, tire-o da garagem e dê umas voltinhas.
Não tem carro? Compre um. Com 50 euros por mês já consegue adquirir qualquer coisa com quatro rodas, a acreditar nos milhares de anúncios que vemos diariamente na televisão.
Não quer gastar 50 euros por mês, seu forreta? Então ande à boleia, ande de táxi (não! De táxi não, que é um transporte público e pode ter lá uma bomba plantada!), ande de mota, de trotineta, patins em linha ou a pé.

Não ligue aos ecologistas que o aconselham a andar de transportes públicos!
Não passam de meninos mimados que só querem é desimpedir as estradas para poderem tirar os seus carros de grande cilindrada das garagens!

Não seja vítima de um ataque terrorista! Tire o seu carro da garagem!


Este aviso de serviço público teve o patrocínio da Galp.

Moral da história: Carros, não podemos viver sem eles.

Pensem nisto, seus condutores invertebrados…

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